À primeira vista pode parecer mais uma cidade normal, com estradas organizadas em várias vias de circulação, intersecções, rotundas, semáforos. Onde também há edifícios e até peões robots a atravessar a estrada.
Mas na verdade a MCity - centro de testes desenvolvido pela Universidade de Michigan, nos EUA - é uma cidade reservada a carros autónomos, onde os humanos, por questões de segurança, não podem entrar. A intervenção humana é mínima e apenas em situações indipensáveis existe um condutor.
Este centro que ocupa cerca de 12 hectares foi pensado para simular situações do mundo real para que os carros autónomos possam aprender a comportar-se sem colocar em risco a vida dos humanos.
"O objectivo da MCity é conseguir um factor de escala real. Cada quilómetros percorrido pode representar 10, 100 ou mil em termos de condução real e preparar os veículos para responder a eventos difíceis", afirmou Ryan Eustice, investigador principal no centro de pesquisa da Ford que colabora com a universidade.
"Acreditamos que esta transformação para a mobilidade autónoma e conectada será uma inovação na segurança, eficiência, energia e acessibilidade", disse Peter Sweatman, director do Mobility Transformation Center da Universidade do Michigan. "As nossas cidade vão ser mais agradáveis de viver, tal como nos subúrbios. Esta tecnologia abre as portas para o futuro da mobilidade", acrescentou.
A MCity é a cidade de testes em ambiente totalmente controlado e onde se executam exames rigorosos de novos níveis de automatização da condução repetidamente para assegurar a análise de todos os detalhes dos veículos. Com este tipo de centro é esperado que os carros autónomo já saibam como se comportar quando chegam às nossas ruas.