Opel promete Insignia mais leve e ágil

A Opel continua, aos poucos, a levantar o véu da próxima geração do Insignia, denominada Opel Insignia Grand Sport.

Já sabemos que vai estrear um novo sistema de iluminação LED com tecnologia IntelliLux, que será 175 kg mais leve do que o seu antecessor e que o palco escolhido para a sua apresentação deverá ser o Salão Automóvel de Genebra do próximo ano, em Março. Porém, a Opel acaba de divulgar novos detalhes, com especial destaque para as dimensões.



Por comparação com o modelo actual, o novo Insignia é 29 mm mais baixo e via a distância entre eixos crescer 92 mm, sendo que as vias também alargaram em 11 mm. Isto, juntamente com o chassis FlexRide com suspensão controlada electronicamente, permite melhorias ao nível da estabilidade direccional, deixando este Insignia mais ágil.

Recorde-se que graças à tecnologia FlexRide o sistema ajusta constantemente a pressão de funcionamento dos amortecedores (cerca de 500 vezes por segundo ou 30 mil vezes por minuto), a assistência da direcção e o desempenho da motorização, sendo que este "ajuste" pode ser feito de forma automática ou através de modos pré-progamados (Standard, Sport e Tour) que o condutor pode escolher.

E para testar esta tecnologia, a Opel levou protótipos camuflados para o circuito de Nürburgring Nordschleife (à semelhança do que acontece com todos os veículos Opel), famoso pelos seus 21 km te extensão e pelas dificuldades que os vários tipos de curvas apresentam aos veículos, em particular aos chassis.

E para avaliar o comportamento e o equilíbrio dinâmico em estrada, foi o próprio Andreas Zipser, engenheiro-chefe do Insignia, que assumiu o volante. "Assim que se entra no automóvel percebe-se que o novo insígnia foi desenvolvido a partir de uma folha em branco. O posicionamento do condutor no habitáculo é ideal, o que permite ‘sentir’ melhor o carro. O Insignia está muito mais ágil", admitiu Zipser, depois de um série de voltas ao "Green Hell".

No que a motorizações diz respeito, a Opel continua a manter o silêncio. Contudo, é possível adiantar que o "antigo" bloco 1,4 litros a gasolina dará lugar ao novo 1,5 litros de 165 cv, que recebe a "companhia" de um 2,0 litros turbo de 250 cv, com tracção integral e uma caixa automática de oito velocidades. Por outro lado, o "catálogo" diesel será formado por um bloco 1,6 CDTI de 110 ou 136 cv de potência e um 2,0 litros CDTI que debita 170cv.

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