Há um novo actor no mundo dos "eléctricos": chama-se Aehra e tem já definido um SUV coupé para rivalizar com as principais marcas premium do mercado.
Com um preço estimado entre os 150 mil e os 170 mil euros, a sustentá-lo estarão dois motores eléctricos a debitarem entre 550 e 600 kW (748 a 816 cv).
Com um peso inferior a duas toneladas, pelo uso abusivo de materiais leves, a velocidade máxima será limitada electronicamente a 265 km/hora.
A autonomia deverá ultrapassar os 800 quilómetros mas sem a fabricante revelar a capacidade e características técnicas da bateria.
Com um visual futurista muito atractivo, a primeira proposta da Aehra assume-se como um SUV coupé de luxo com apetite para longas cruzadas ao volante
Previsto para chegar ao mercado apenas em 2025, a que se seguirá uma berlina, mede 5,1 metros de comprimento por dois de largura e 1,6 de altura.
Em termos visuais salienta-se o capô muito curto e as jantes em liga leve de 21 polegadas de diâmetro, com as quatro portas em forma de asa de gaivota.
Os três metros de distância entre eixos prometem um amplo espaço a bordo para quatro ou cinco ocupantes, dependendo da sua configuração.
Como explica a Aehra, nele podem acomodar-se quatro basquetebolistas de altura média com todo o conforto sem tocarem com a cabeça no tejadilho.
Marcado por novos padrões de conforto, todos os assentos fabricados em fibra de carbono são reclináveis.
Essa ideia foi mesmo levada ao extremo de quase transformá-los em camas, como se se viajasse num avião em classe executiva.
À fibra de carbono reciclável junta-se a pele e o alumínio nos revestimentos, com o volante rectangular a inspirar-se na aeronáutica.
Nada que seja uma surpresa já que Hazim Nada e Sandro Andreotti, fundadores da Aehra, são entusiastas pára-quedistas e pilotos de avião.
Aliás, antes mesmo de criarem a construtora automóvel, ambos fundaram em Milão a Aero Gravity, "dona" do maior túnel de vento vertical coberto da Europa.
Uma das características mais inovadoras dentro do habitáculo do SUV da Aehra é o ecrã a estender-se a toda a largura do tabliê.
Nele estão todas as informações necessárias à condução, como a velocidade e a autonomia da bateria.
Mais abaixo está um segundo ecrã táctil entre o condutor e o acompanhante, com os controlos para os sistemas de climatização e de navegação.
Com o SUV coupé em marcha, o ecrã extra-longo é rebaixado para dar melhor visibilidade ao condutor.
As extremidades laterais actuam como retrovisores laterais, com as imagens de alta definição transmitidas do exterior através de duas câmaras laterais.
Quando está parado, a "tela" pode ser passada para cima, transformando o habitáculo numa pequena sala de cinema ou mesmo num escritório sobre rodas.
O SUV coupé eléctrico tem chegada prevista ao mercado no final de 2025, a que se seguirá uma berlina que será apresentada em Abril do próximo ano.
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