Está baptizado como EQT e é o protótipo do próximo Classe T da Mercedes que chegará ao mercado no próximo ano.
Há, no entanto, uma particularidade: o novo topo de gama terá uma versão 100% eléctrica, a ser lançada em 2023, para além das motorizações térmicas convencionais.
Embora apresentado como um "pequeno" monovolume, a variante de sete lugares agora revelada pela marca germânica é a maior das duas que estão previstas.
O comprimento chega aos 4.945 mm por 1.863 mm de largura e 1.826 mm de altura, com a versão mais curta a chegar aos 4.600 mm.
O futuro Classe T, que será construído sobre a mesma plataforma do Renault Kangoo, terá a variante profissional Citan, para o transporte de mercadorias ou de passageiros.
Os modelos finais de produção deverão ser apresentados em Agosto para o Mercedes Citan, e na Primavera do próximo ano para o Classe T.
Inegável para o Mercedes EQT é a definição de um público-alvo mais jovem, reflectida nas suas formas onduladas e pelos "ombros" fortemente marcados.
A frente, embora impressionante, promete dividir opiniões em termos de estética, com a grelha, na variante eléctrica, pontilhada por múltiplas estrelas iluminadas.
Os faróis e farolins LED também antecipam uma nova assinatura luminosa, destacada pelas longas faixas que os ligam.
A "suportar" a carroçaria estão jantes de 21 polegadas enquanto entre os dois eixos estão duas portas de correr traseiras de grandes dimensões com puxadores retrácteis, facilitando o acesso às segunda e terceira fila de assentos.
Os dois últimos bancos podem ser retirados para ganhar espaço na bagageira, com os da segunda fila também a poderem ser rebatidos.
As calhas prateadas sobre o tejadilho e o tecto panorâmico, num curioso formato em garrafa, dão ao EQT uma filosofia lúdica, que as fotografias do protótipo também confirmam.
A consola onde se apoiam o painel de instrumentos e o ecrã táctil multimédia de sete polegadas, associado ao sistema MBUX, não é particularmente futurista.
Ao contrário dos modelos mais recentes da Mercedes, saltam à vista os enormes botões físicos do sistema de climatização.
O visual não deverá sofrer grandes alterações, já que é a própria marca a sublinhar que o protótipo está muito próximo do modelo final que irá para a linha de montagem.
A Mercedes preferiu não abrir o jogo sobre as motorizações que irão equipar o novo monovolume.
Quase certo é que a bateria será menor do que a de 100 kWh que equipa o EQV, apontando-se antes a capacidades entre os 65 e os 75 kWh e autonomia eléctricas até 400 quilómetros.
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