Para tornar a mobilidade eléctrica mais acessível, a Volkswagen idealizou um novo modelo urbano para 2025.
O ID.Life dá as primeiras pistas para o que será o futuro ID.2, previsto com um preço a situar-se entre os 20 mil e os 25 mil euros.
O ID.Life, apesar do seu pequeno tamanho – 4,090 mm de comprimento por 1,845 de largura, 1,599 de altura e 2,650 mm de distância entre eixos –, é altamente inovador.
Em termos visuais não deixa de impressionar o seu estilo "quadrado", bem diferente dos ID.3 e ID.4.
A frente tem muito pouco a ver com os seus "irmãos" eléctrico, e nem sequer se assemelha ao CUPRA UrbanRebel Concept, que tem a mesma base.
Será também o primeiro Volkswagen eléctrico com tracção dianteira, uma peculiaridade da plataforma MEB Small, que será a base para o futuro ID.2 e as respectivas derivações para a Skoda e CUPRA.
O ID. Life monta no eixo dianteiro um motor eléctrico de 172 kW (234 cv) e 290 Nm, capaz de levá-lo em 6,9 segundos dos zero aos 100 km/hora, com a velocidade máxima a ser limitada electronicamente a 180 km/hora.
A alimentar o propulsor está uma bateria de 57 kWh para uma autonomia até 400 quilómetros segundo o ciclo WLTP.
E, embora a marca não tenha revelado a potência máxima de carregamento num posto rápido, adiantou que, em dez minutos, é possível ganhar mais 163 quilómetros de autonomia.
É dentro do habitáculo que se revela a "revolução" tecnológica, a maximizar a conectividade com o telemóvel, que se torna o centro de toda a parte do infoentretenimento.
Nada desprezível é o desenho do volante em forma hexagonal mas aberto no topo. Este foi um dos recursos que a Tesla colocou na moda quando o instalou na mais recente versão do Model S.
As câmaras substituem os espelhos retrovisores e no volante estão a maioria dos comandos tácteis para controlar o ID.Life, com os dados a serem reflectidos no pára-brisas.
A emergir do tabliê está um impressionante projector, que transforma o habitáculo numa sala de cinema.
É uma bela opção para "matar" o tempo enquanto se espera pelo recarregamento da bateria ou, quem sabe, para um futuro autónomo.
Os bancos também contribuem para o bem-estar dos ocupantes, ao serem capazes de formar uma superfície de descanso ao dobrarem à frente e reclinarem atrás.
Como ditam as modas, a Volkswagen teve especial cuidado na selecção de materiais sustentáveis para fabricar a carroçaria e o interior.
No protótipo foram usados pequenos fragmentos de madeira para pintar o exterior, e garrafas de plástico recicladas para o revestimento do tejadilho e do capô.
Um tecido baptizado como Artvelours Eco foi usado nos estofos dos bancos e nos painéis interiores das portas.
A versão final do modelo de série será, muito provavelmente, bem mais convencional, mas poderá manter uma interessante relação entre o seu tamanho e a habitabilidade interior.
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