A Audi está a preparar uma entrada em grande estilo para o que se prevê um novo e explosivo RS3.
E nada melhor para revelar as novas versões coupé e hatchback do que uma entrevista institucional a Sebastian Grams, director administrativo da Audi Sport, e a Rolf Michl, chefe de vendas e marketing.
E, embora ambos os carros estejam ainda sob forte camuflagem, já é possível vislumbrar alguns dos seus argumentos.
A apresentação foi tudo menos inocente já que o principal destaque vai para o "ano épico" que a divisão desportiva da insígnia dos quatro anéis teve em 2020, apesar da pandemia.
Foram mais de 29.300 exemplares vendidos, o que representa um novo recorde, dos 15 modelos R e RS que constituem a gama… e que é também a maior linha de produtos de todos os tempos.
E agora os destinos da Audi Sport apontam ao mundo electrificado, de que o RS e-tron GT é o primeiro e fantástico exemplo.
Sebastian Grams e Rolf Michl explicam o potencial tecnológico oferecido pela electrificação e o que isso irá significar no que às vendas diz respeito.
As atenções, no entanto, estavam era mesmo viradas para os dois Audi RS3, realçando um painel frontal muito agressivo e uma grelha exclusiva embelezada pelos faróis esguios.
Se esse visual já impressiona, ganha outros contornos com as novas entradas de ar, bem mais desportivas e o divisor dianteiro.
De lado vêem-se umas saias mais aerodinâmicas e jantes em liga leve apoiadas por travões de alto desempenho.
Atrás ressalta um pára-choques ventilado e um enorme sistema de escape duplo, suportado por um difusor nada discreto, com o coupé a ganhar também uma pequena asa sobre a bagageira.
E, para atiçar ainda mais os ânimos, na camuflagem dos dois RS3 está em plano de evidência a numeração 1-2-4-3-5, a indicar a sequência da activação dos cinco cilindros.
Sim porque, se nenhum dos dois executivos dá grandes informações sobre o motor, o portal britânico Autocar avança que será o mesmo bloco de 2.5 litros que equipa o Audi RS Q3.
Neste modelo, o motor desenvolve 400 cv e 480 Nm, passados às quatro rodas por uma transmissão automática S tronic de sete relações. Não será de espantar, todavia, que ambos venham a ser propostos com mais potência e binário.
Significa então que deverão revelar melhores resultados do que os 4,5 segundos dos zero aos 100 km/hora, e 250 km/hora de velocidade máxima que o crossover apresenta.
Embora discreta com os novos desportivos, a Audi quis, primeiro do que tudo, mostrar o trabalho que tem realizado na sustentabilidade ambiental da sua gama de alto desempenho.
E nos seus objectivos está a aposta, na electrificação total ou parcial, de "mais de metade dos nossos modelos já em 2024".
Esse número poderá subir para 80% até 2026, com a marca germânica a oferecer apenas modelos electrificados de alto desempenho até ao final desta década.
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