Chama-se Dacia Bigster Concept e será o segundo SUV da insígnia romena do grupo Renault, que agora se estreia no segmento C, fazendo parte das sete propostas que serão lançadas até 2025.
Espaçoso graças aos seus 4.600 mm de comprimento, o protótipo, que chegará em 2025 ao mercado, apresenta-se com umas linhas ostensivamente robustas para quem ama a vida ao ar livre.
"O Dacia Bigster Concept encarna a evolução da marca", avançou o director de Alejandro Mesonero-Romanos sobre o futuro topo de gama da marca, na apresentação virtual do futuro da Renaulution do grupo Renault, que esta quinta-feira teve lugar.
"Essencial, com um toque de frescura e espírito outdoor, que confirma que um automóvel acessível pode ser atraente". Aliás, um dos trunfos é o modelo chegar ao mercado ao preço de um automóvel do segmento inferior, como refere o responsável.
Visto de relance, não esconde a ligação ao Dacia Duster, uma impressão que é logo desmontada pela assinatura luminosa futurista à frente, e pelos revestimentos robustos em plástico reciclado nas partes inferiores da carroçaria.
O capô musculado e os guarda-lamas proeminentes, sem esquecer os farolins em forma de Y horizontal, dão-lhe uma forte modernidade. Fica por saber se todos esses elementos irão manter-se quando entrar na linha de produção daqui a quatro anos.
O Dacia Bigster Concept será construído na plataforma CMF-B, que já é partilhada pelos novos Logan e Sandero, Renault Clio e Captur, e Nissan Juke e Note.
As motorizações, embora ainda desconhecidas, deverão contar com vários motores a gasolina. A sua linha de força, no entanto, estará num propulsor híbrido, estando abertas também as portas a uma electrificação a 100%.
Entretanto, foi igualmente anunciado, na apresentação da nova estratégia do grupo Renault, a criação da nova unidade de negócio Dacia-Lada.
As sinergias que serão criadas ao nível da engenharia e da fabricação automóvel estão exemplificadas na utilização da plataforma CMF-B do grupo Alliance
As marcas romena e russa, que antes usavam quatro plataformas, passarão a usar apenas uma, com a consequente redução de 18 para 11 tipos de carroçaria.
Os modelos baseados naquela plataforma poderão vir a ser equipados com motores híbridos ou de energias alternativas, seguindo as tendências e as regulamentações do mercado.
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