A Brabus deitou as mãos ao Mercedes EQS mas, ao contrário do que é habitual, optou antes por melhorar a aerodinâmica da berlina eléctrica em vez de dar-lhe um visual radical com muita fibra de carbono pelo meio.
As alterações introduzidas permitiram aumentar a eficiência aerodinâmica, com o correspondente aumento de autonomia, que pode chegar a mais 50 quilómetros do que os 743 preconizados para a versão EQS 450+.
Um novo spoiler dianteiro, em fibra de carbono, reduziu em 100% a elevação do eixo dianteiro segundo os testes realizados no túnel de vento pela preparadora germânica.
Os acabamentos em fibra de carbono nas entradas laterais também melhoraram o fluxo de ar sobre os travões da frente.
A traseira foi alterada com um novo spoiler e um novo difusor, com ambos a reduzirem em 40% a elevação da traseira
O sistema de suspensão SportXtra da Brabus baixou o centro de gravidade da berlina, com a distância ao solo a ser reduzida em 15 mm à frente e 25 mm atrás.
O conjunto é decorado com jantes forjadas Monoblock M, que podem ir das 20 às 22 polegadas.
O resultado final, sublinha a preparadora, é um EQS mais aerodinâmico do que o original, capaz de alargar até mais 50 quilómetros de autonomia a uma velocidade média entre os 100 e os 140 km/hora.
Recorde-se que, do lado do sistema motriz, nada foi alterado, o que significa que, no caso específico do EQS 450+, se mantêm os 245 kW (333 cv) e 568 Nm debitados pelo motor eléctrico.
Entretanto, para quem quer maior requinte a bordo, o programa Brabus Masterpiece compreende detalhes como as soleiras das portas em aço inoxidável, com o logótipo da preparadora iluminado.
Outros acessórios disponíveis são os pedais em alumínio, que opcionalmente podem ser em carbono, bem como os resguardos e os tapetes do piso em veludo ou pele acolchoada.
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