Se os C3 e C3 Aircross já tinham agradado com a nova linguagem estilística da Citroën, a insígnia francesa reforçou esse apetite com a renovação dos C4 e C4 X estreados no salão automóvel de Paris.
A actualização estética do SUV e da berlina é muito simples, mas com o impacto visual a ser muito mais incisivo.
A renovação por fora incide à frente, nas ópticas e nos pára-choques, mas com a traseira do C4 a ser reformulada para criar uma postura mais fluida e equilibrada.
A evolução estilística prossegue a bordo com os bancos Advanced Comfort redesenhados para o efeito, e com o novo painel de instrumentos de sete polegadas a alinhar com o ecrã multimédia de dez.
Estas características são complementadas pela suspensão Advanced Comfort, e pelo apoio de 20 tecnologias de assistência ao condutor para uma experiência de condução ainda mais fluida.
A electrificação é a palavra de ordem nas soluções motrizes dos Citroën C4 e C4, com as propostas puramente térmicas a gasolina e diesel a saírem do catálogo.
A linha 100% eléctrica com motores de 100 e 115 kW (136 e 156 cv) são complementadas pelas opções micro híbridas Hybrid 100 e Hybrid 136 com arquitectura de 48 volts.
Ressalva-se para mais tarde, e de acordo com as necessidades do mercado, a versão PureTech de 1.2 litros com 130 cavalos.
Ainda sem preços definidos, a berlina e o SUV coupé têm chegada prevista ao nosso país no início de 2025.
Novidade absoluta no salão automóvel de Paris foi o C5 Aircross Concept, a antecipar o que será o futuro SUV da Citroën.
Mais comprido do que a actual proposta, a esticar-se até aos 4,65 metros, promete ser uma sala de estar para toda a família com um conforto de alto nível.
Com um visual muito musculado, um dos desafios na sua concepção foi conseguir uma baixa resistência aerodinâmica com uma série de soluções técnicas.
A dianteira é rebaixada enquanto atrás o tejadilho surge recuado, com a porta da bagageira a ser muito vertical e o habitáculo curvo, com a altura do SUV a ser contida nos 1,66 metros.
Os vidros imediatamente a seguir aos das portas traseiras equipam apêndices aerodinâmicos, com os farolins Light Wings a serem recortados e embutidos para orientar o fluxo de ar.
A Citroën sublinha mesmo que, com estas soluções aerodinâmicas, consegue-se uma autonomia adicional de 30 quilómetros para o futuro "eléctrico" face à silhueta do C5 Aircross actual.
A suportá-lo está a plataforma STLA Medium da Stellantis, uma estreia para a construtora gaulesa, concebida para comportar soluções motrizes híbridas, eléctricas e a combustão.
O SUV de produção derivado deste protótipo será revelado em 2025, ficando por saber a data em que fará a sua entrada no mercado europeu.
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