Chegado à "meia-idade do seu ciclo de vida, o Citroën C5 Aircross foi agora alvo de um rejuvenescimento.
É na área frontal do SUV que se verificam as principais mudanças estilísticas, sem esquecer os ganhos tecnológicos dentro do habitáculo.
Após quatro anos de leal serviço e mais de 260 mil unidades vendidas, o C5 Aircross assume agora os códigos de estilo introduzidos na Citroën pelos C4 e C5 X.
A frente ostenta agora um estilo mais vertical, que também dá uma impressão de maior largura, embora as dimensões do SUV sejam as mesmas da anterior versão.
Os chevrons tridimensionais, lacados a preto e sublinhados por um toque cromado, estão agora integrados na grelha do radiador.
Destacam-se gradualmente das luzes diurnas graças a um conjunto de "teclas de piano", a unirem os faróis LED que ganham uma assinatura luminosa em V.
Mais abaixo, as entradas de ar central e laterais foram completamente redesenhadas, passando a adoptar linhas mais afiladas para um visual mais dinâmico do SUV.
Ao contrário do que aconteceu na remodelação do C3 Aircross, a Citroën manteve os airbumps nas laterais do C5 Aircross, e até lhes deu novas cores.
As janelas cromadas ganham também um contorno renovado, com todo o conjunto a assentar em novas jantes em liga leve Pulsar de 18 polegadas.
Uma nova cor de carroçaria, baptizada como Eclipse Blue, tem a curiosidade de mudar de azul-escuro para preto, dependendo da incidência da luz exterior.
Atrás, as mudanças são bem mais ligeiras, destacando-se apenas os novos farolins tripartidos para uma assinatura luminosa tridimensional.
É a bordo que se percebe o salto qualitativo do Citroën C5 Aircross, com o novo tabliê a acomodar o ecrã multimédia de dez polegadas, e o painel de instrumentos de 12,3 polegadas.
As saídas de ar, antes localizadas em ambos os lados do visor táctil de infoentretenimento, estão agora por abaixo e optam por um desenho mais horizontal.
O SUV dispõe da nova geração de bancos Advanced Comfort da Citroën, previamente lançada nos C4 e C5 X.
Nos revestimentos, será possível optar por uma composição em Alcantara ou pele perfurada, e tecidos com efeito de couro preto nos apoios dos braços e na consola central.
O comando da caixa de velocidades automática ficou mais pequeno, junto ao selector e-Toggle dos modos de condução.
A mecânica do Citroën C5 Aircross não sofreu quaisquer alterações, o que significa que mantém as motorizações diesel (1.5 litros e 130 cv), e a gasolina PureTech (1.2 litros e 130 cv).
O topo de gama mantém com a variante híbrida plug-in, composta por um bloco a gasolina de 1.6 litros e um motor eléctrico, para uma potência combinada de 224 cv.
A bateria de 13,2 kWh, capaz de oferecer uma autonomia eléctrica até 55 quilómetros, pode ser recarregada em cerca de duas horas através de uma wallbox de 7,4 kW.
Desconhece-se, por enquanto, quando o renovado Citroën C5 Aircross chegará ao nosso país, e por que preços.
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