Menos de três semanas após a apresentação do novo Opel Rocks-e, eis que já há uma variante radical do quadriciclo eléctrico equivalente ao gémeo Citroën Ami.
Um estudante de design industrial decidiu pôr mãos à obra e, em poucos dias, desenhou uma variante radical do carro que promete povoar as grandes cidades europeias.
Lukas Wenzhöfer, da Escola de Design da Universidade de Pforzheim, Alemanha, concebeu o Opel Rocks e-Xtreme, e o resultado final é mais do que conseguido.
Do modelo original manteve os painéis da carroçaria, para depois dramatizar o estilo com pneus "fora de estrada".
A suspensão elevada, as vias ultra-largas e os guarda-lamas quase que transformam o pequeno eléctrico num kart todo-o-terreno.
Uma estrutura tubular foi acrescentada para proteger o habitáculo, em caso de capotamento, a que se soma a enorme asa traseira que não passa despercebida.
O impacto visual é reforçado pelas novas ópticas LED, e faróis com a mesma tecnologia no tejadilho, com as cores amarela e preta a darem-lhe o toque desportivo.
Pelo vídeo criado em CGI, o Opel Rocks e-Xtreme faz de uma pista de skate o seu ambiente natural.
Todavia, para toda a dinâmica apresentada, não será suficiente a força do motor de 8 cv para os 471 quilos que o modelo original pesa, já a contar com a bateria de 5,5 kWh.
Quanto ao Opel Rocks-e, é a resposta da insígnia germânica às necessidades de electro-mobilidade nas grandes cidades.
Ultra-compacto, mede apenas 2,41 metros de comprimento e 1,39 de largura, e tem uma velocidade máxima de 45 km/hora para uma autonomia até 75 quilómetros.
Inspirado no conceito Mobilidade Urbana Sustentável, o quadriciclo eléctrico não necessita de carta de condução, reduzindo as diferenças entre uma scooter, bicicleta ou trotinete.
O Rocks-e quer ser a solução ideal não só para jovens condutores, mas para todos aqueles que desejam deslocar-se sem emissões.
O preço será claramente inferior ao de um pequeno citadino e o custo mensal em regime de aluguer não andará longe de um "passe" para os transportes públicos locais.
As rodas de 14 polegadas e o diâmetro de viragem, de apenas 7,20 m, tornam-no ideal para a cidade, encaixando-se sem esforço em pequenos lugares de estacionamento.
A bateria de 5,5 kWh pode ser totalmente recarregada em 3h30 numa vulgar tomada eléctrica de 220 volt.
O cabo de carregamento, alojado num compartimento do lado do passageiro tem três metros de comprimento, sendo proposto um adaptador para usar nos postos de carregamento públicos.
Em termos visuais, não há quase nenhuma diferença entre o Opel Rocks-e e o Citroën Ami, nesta interpretação da frente Opel Vizor.
As ópticas e os "piscas" são em LED, com os painéis dianteiro e traseiro a serem iguais, assim como as portas, mas com aberturas opostas.
No interior, os dois bancos estão "desalinhados" um do outro, com o passageiro a ganhar mais espaço para as pernas. Este banco está fixo, enquanto o do condutor pode ser movimentado longitudinalmente.
Em termos de capacidade de carga, são 63 litros de capacidade para bagagem a zona dos pés do passageiro, a que se junta um útil gancho para um saco de compras XXL.
O posto de condução dá todos os dados necessários à viagem, com o mostrador a apresentar a velocidade e os modos de condução Drive, Neutral e Reverse.
Os indicadores do estado de carga da bateria, da autonomia e da média de consumo estão igualmente integrados no visor.
Na consola central há um suporte para o telemóvel através do qual podem acedidos diversas informações com a aplicação myOpel.
Graças às dimensões compactas e às janelas de grande dimensão, o condutor desfruta de uma excelente visibilidade em todas as direcções.
O Opel Rocks-e está disponível com três linhas de equipamento no mercado alemão – Rocks-e, Klub e TeKno –, como deverá acontecer no nosso país.
O lançamento na Alemanha acontece já este Outono, estando previsto a venda noutros mercados europeus no próximo ano, como será o caso de Portugal.
Embora não tenham sido indicados preços para o nosso mercado, não deverão ficar longe dos 7.350 a 8.710 euros que custa o Citroën Ami.
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