Lançado que está o Kodiaq, a Skoda levantou esta quinta-feira o véu que cobria a quarta geração do Superb nas variantes berlina e carrinha.
Maior e mais espaçoso do que nunca, o topo de gama da marca checa assume motorizações a gasóleo e a gasolina, onde não são esquecidas as respectivas opções electrificadas.
A somar à alternativa mild hybrid está uma versão híbrida plug-in para a carrinha com uma autonomia eléctrica superior a 100 quilómetros.
Não há diferenças gritantes no desenho exterior do novo Skoda Superb face ao modelo que irá substituir a partir do próximo ano.
Um rápido olhar distingue uma grelha mais imponente, com novas ópticas LED que podem ser matriciais à frente.
Atrás percebe-se também um pára-choques bem mais volumoso, a dar ao modelo um forte impacto visual na estrada.
O pára-brisas mais inclinado dá continuidade a uma linha de tejadilho mais aerodinâmica, ideia também reflectida nos retrovisores laterais redesenhados e nas jantes em liga leve de 17 a 19 polegadas.
Os retoques imprimidos no exterior permitiu reduzir até15% o coeficiente aerodinâmico, sendo de Cx 0,23 na berlina e Cx 0,25 na carrinha.
Maior do que nunca, o Skoda Superb atinge agora 4,91 metros de comprimento, sendo a versão Combi um centímetro mais curta.
A largura foi reduzida para 1,85 metros mas a altura foi elevada para 1,48 metros, com a distância entre eixos a fixar-se nos 2,84 metros.
As novas cotas oferecem mais espaço a bordo, bem visíveis nos 645 litros do porta-bagagens da berlina, que na carrinha sobe para os 690 litros.
A verdadeira revolução estilística está mesmo a bordo do Superb, a começar pelo ecrã táctil multimédia de dez ou 12,9 polegadas, alinhado com um painel de instrumentação de 10,25 polegadas.
Ambos podem ser apoiados opcionalmente por um visor head-up e pelos famosos Smart Dials, três botões giratórios com ecrãs de 32 mm de diâmetro para controlar o ar condicionado e o infoentretenimento.
Quer a berlina, quer a Combi também estão mais ecológicos do que nunca, com os plásticos e os tecidos dos revestimentos a terem origem em materiais totalmente reciclados.
Para o condutor está à disposição um volante multifunções de dois raios com o novo logótipo da marca e bancos configuráveis eléctricos nos acabamentos superiores.
A passagem do selector de marchas e dos modos de condução para a coluna de direcção aumentou o espaço na consola central, com a Phone Box a poder carregar telemóveis por indução a 15 watts.
Não poderiam faltar as soluções Simply Clever da Skoda, com as bolsas para telemóveis nos encostos dos bancos dianteiros, e o apoio de braços deslizante nos traseiros com porta-copos e placa para o tablet.
Sob o capô do Superb pode optar-se por seis motorizações a gasolina e diesel, e uma mecânica híbrida plug-in.
A gama é composta pelo bloco TSI de 2.0 litros com 204 e 265 cv, a que se soma a versão micro-híbrida de 150 cv, enquanto no campo do gasóleo estão os motores 2.0 TDI de 150 e 193 cv.
Todas as propulsões estão alinhadas com uma caixa automática DSG de dupla embraiagem com sete relações, sendo a transmissão integral nas variantes mais potentes, e dianteira nas restantes.
Ao contrário da anterior geração, apenas o Superb Combi irá comportar uma motorização híbrida plug-in com uma potência combinada de 204 cv e caixa automática DSG de dupla embraiagem com seis velocidades.
A bateria de 25,7 kWh dá mais de 100 quilómetros "eléctricos" e, uma vez esgotada, demora 2h30 a reabastecê-la em corrente alternada através do carregador de bordo de 11 kW.
Se for num terminal rápido de corrente contínua de 50 kW, bastam-lhe 25 minutos para carregá-la de dez a 80%.
As motorizações electrificadas são apoiadas pelo motor 1.5 TSI evo2 turbo de geometria variável, com a versão micro-híbrida a dispor do sistema ACT+ para desactivação de dois dos quatro.
Ponto a reter é a evolução tecnológica do Superb na segurança activa e nos inúmeros assistentes ao condutor, como as câmaras de visão periférica.
O estacionamento "inteligente" está concebido para, além da direcção, controlar o acelerador e o travão, com o Turn Assist a ajudar em manobras evasivas, evitando problemas de sub ou sobreviragem.
Comporta igualmente o alerta de tráfego dianteiro para detectar ciclistas ou peões a sairem de pontos "cegos", e o apoio de emergência quando detecta uma indisposição no condutor que o impeça de controlar o veículo.
O nível mais básico de assistência à condução está patente no Assist Drive, com manutenção de faixa e controlo activo da velocidade de cruzeiro.
Combinado com o sistema de navegação, também ajusta a velocidade da viatura à chegada a curvas, cruzamentos ou rotundas.
Outros sistemas já presentes no antecessor foram melhorados, como o Travel Assist, agora com uma visualização mais efectiva de veículos próximos, e do Side Assist, que detecta viaturas atrás até 90 metros.
O Skoda Superb chega no primeiro trimestre de 2024 aos concessionários europeus, ficando por saber as motorizações e os níveis de acabamento, assim como os preços, para o nosso país.
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