Estética apelativa, apoiada em linhas arrojadas que reforçam um espírito desportivo fora do comum.
O novo Hyundai Tucson promete fazer mossa junto dos adeptos dos SUVs, com a quarta geração a fazer um corte radical com o modelo que agora vem substituir.
Apoiado na linguagem Sensuous Sportiness ('Sensualidade Desportiva') desenvolvida pela marca sul-coreana, destaca-se de imediato a nova grelha frontal, ladeada por luzes paramétricas ocultas, e apoiada sobre um pára-choques de grande dimensão.
Começa logo aqui a atractividade por este SUV já que, quando desligado, a frente parece coberta exclusivamente por padrões geométricos escuros com as luzes LED diurnas apagadas.
Quase como se se tratasse de um concept car, o estilo ousado do Hyundai Tucson prossegue nas áreas laterais, com a superfície repleta de arestas como se tivessem sido cinzeladas.
O conjunto é rematado pelos arcos angulares para guardar rodas com 17 a 19 polegadas, que lhe dão um ar ainda mais poderoso.
O design radical prossegue na traseira, com os farolins duplos desenhados como se fossem quatro pequenas garras, ligadas por uma fina linha luminosa em LED.
O limpa-vidros traseiro esconde-se debaixo da asa superior traseira, sendo todo o conjunto rematado por um difusor deveras agressivo sob um pára-choques em perfeita sintonia com toda a carroçaria.
Abertas as portas, percebe-se de imediato que a revisão de estilo do SUV prossegue dentro do habitáculo, embora de forma menos exuberante mas com muito requinte.
O estilo limpo e sem ornamentos de todo o tablier guarda um painel de instrumentos digital relativamente convencional.
O ecrã táctil do sistema de infoentretenimento, de 10,25 polegadas (oito polegadas de série), destoa de forma positiva, ligando-se de forma perfeita à consola central.
Destaca-se ainda a ausência de botões físicos para comandar os sistemas de aquecimento e de ar condicionado.
Mantêm-se apenas os botões para a selecção dos modos de condução, do travão de mão eléctrico e do ajuste dos bancos.
Novidade é a assistência à condução em auto-estrada, regulando a velocidade e mantendo a distância em relação aos veículos da frente, bem como a faixa de rodagem em que rola.
Também o sistema de cruise control inteligente em curva é novo, usando os dados do sistema de navegação para uma condução ainda mais segura.
O desenho do Hyundai Tucson teve em linha de conta o conforto dos ocupantes, crescendo em todos os sentidos para oferecer mais espaço do que o seu antecessor.
O SUV apresenta 4.500 mm de comprimento (+20 mm) por 1.865 mm de largura (+15 mm) e 1.650 mm de altura (+5 mm), com a distância entre eixos a situar-se nos 2.680 mm (+10 mm).
Quem mais beneficia com o espaço suplementar são os ocupantes dos bancos traseiros, que ganharam mais 26 mm para estenderem as pernas, numa distância total de 996 mm.
Também a bagageira viu a sua capacidade aumentar entre 33 a 107 litros, dependendo da versão e da motorização, para um máximo até 620 litros, que pode subir até aos 1.799 litros com os bancos rebatidos.
O novo Hyundai Tucson é proposto com dois propulsores a gasolina e um a gasóleo, todos de de 1.6 litros e quatro cilindros, associados a um sistema mild-hybrid de 48 volt.
A oferta compreende ainda uma versão híbrida, aguardando-se as variantes híbrida plug-in e desportiva N-Line para o início do próximo ano.
Será, porventura, o Tucson híbrido aquele que merece mais atenção, ao dispor de um novo bloco a gasolina 1.6 T-GDI, apoiado por um motor eléctrico de 44,2 kW e com uma bateria de polímeros de iões de lítio de 1,49 kWh.
A versão está equipada com uma caixa automática de seis velocidades (6AT), disponível com tração dianteira ou integral. Este sistema é o mais potente da nova gama de motorizações da gama, com uma potência combinada de 230 cv e 350 Nm de binário.
O motor 1.6 T-GDI de 150 cv de tracção dianteira, com tecnologia mild-hybrid de 48 volt, estará disponível com caixa manual inteligente 6iMT de seis velocidades, sendo opcional a caixa automática 7DCT de sete relações com dupla embraiagem.
O mesmo motor, mas com 180 cv de potência, é proposto com caixa iMT de seis velocidades e tração dianteira, para além de uma caixa 7DCT com tracção integral.
Já a variante mild-hybrid para o diesel 1.6 CRDi, de 136 cv, está equipada com uma caixa 7DCT para as versões de tracção integral ou apenas dianteira.
Quando não complementado pelo sistema mild-hybrid de 48 volt, o motor 1.6 T-GDi a gasolina está disponível com 150 CV, e caixa manual de seis velocidades com tração dianteira ou integral.
O motor 1.6 CRDi 1 é proposto com 115 CV e uma caixa manual de seis relações com tração dianteira.
Os primeiros modelos do novo Hyundai Tucson – híbrido, gasóleo e gasolina, incluindo a versão mild-hybrid de 48 volt – chegarão aos concessionários europeus no final deste ano, desconhecendo-se a sua entrada no nosso país e os preços para cada uma das versões.
Previsto para o início de 2021 está a versão híbrida plug-in, com um motor 1.6 T-GDI com 265 cv de potência, e a varian desportiva N-Line mas os pormenores só serão detalhados mais perto do seu lançamento.
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