Após quatro anos de carreira, o Jaguar F-Pace submeteu-se aos cuidados dos estilistas da marca para ser alvo de um rejuvenescimento estético.
Em termos visuais, assinala-se o redesenho dos faróis LED e a adopção de uma nova assinatura luminosa diurna.
Os novos faróis, que flanqueiam uma grelha de motor ligeiramente maior, incluem o assistente Standard High Beam com câmara frontal.
O capô está agora mais esculpido enquanto as entradas de ar laterais do pára-choques também foi alvo de revisão.
Atrás, as principais modificações estão no redesenho do pára-choques e da porta da bagageira, e nos nos novos farolins.
Significa isso que o modelo ganhou uma agressividade suplementar mas sem que se diferencie, de forma distinta, da versão original.
O mesmo já não se passa dentro do habitáculo, e o resultado é francamente entusiasmante. Aliás, se procura botões físicos, desiluda-se, porque apenas os controlos do sistema de ar condicionado ainda os mantêm.
O tablier foi completamente actualizado, adoptando agora uma nova consola central com um ecrã táctil curvo de alta definição, com 11,4 polegadas, equipado com o mais recente sistema de infoentretenimento Pivi Pro da marca.
O sistema suporta as aplicações Apple CarPlay e Android Auto, permitindo ainda ligar dois telemóveis em simultâneo através do Bluetooth, e o software pode ser actualizado over-the-air.
A complementar o ecrã táctil de infoentretenimento está um novo painel de instrumentos de alta definição de 12,3 polegadas, com um layout configurável que inclui mapeamento 3D em tela inteira.
Outras actualizações compreendem um novo comando da caixa de velocidades, carregador sem fios de direção, e sistemas activos de cancelamento dos ruídos da estrada e do motor.
Com já antes se tinha avançado, é debaixo do capô que estão as principais novidades motrizes do Jaguar F-Pace.
Serão seis os propulsores disponíveis, compreendendo, nos motores a gasolina, uma versão "tradicional", complementada por uma mild-hybrid de 48 volt e outra híbrida plug-in.
No campo do gasóleo, as três motorizações são todas mild-hybrid de 48 volt aliadas a um bloco de 2.0 litros, no caso das potências de 163 e 204 cv, e a um motor de 3.0 litros capaz de desenvolver 300 cv.
Comum a todas as motorizações é a transmissão automática de oito velocidades e a tracção integral.
No campo dagasolina, destaca-se o Jaguar F-Pace P400e, que não é mais do que a versão híbrida plug-in com 404 cv de potência, obtidos a partir de um bloco de 2.0 litros e de um motor eléctrico de 105 kW (143 cv).
A bateria de iões de lítio, com 17,1 kWh de capacidade, permite uma autonomia de 53 quilómetros em modo 100% eléctrico, com os consumos a rondarem os 2,4 litros por cada centena de quilómetros percorridos, e 54 g/km de emissões poluentes.
Segue-se a variante mild-hybrid para a versão equipada com o motor de 3.0 litros e 400 cv de potência, com esta linha a encerrar com o bloco de 2.0 litros com 250 cv.
A gama arranca nos 64.436 euros para a versão-base diesel do Jaguar F-Pace 2.0 D MHEV Standard de 163 cv, fechando nos 104.661 euros para o topo de gama a gasóleo 3.0 MHEV R-Dynamic HSE.
Já o Jaguar F-Pace P400e híbrido plug-in oscila entre os 75.470 euros e os 95.557 euros.
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