A Kia acaba de renovar o Picanto com um visual que o coloca em linha com a linguagem estilística Opostos Unidos que os seus "irmãos" já exibem.
As dimensões mantêm-se nos 3,60 metros de comprimento por 1,60 de largura e 1,49 de altura, com a distância entre eixos de 2,40 metros a poder acomodar cinco pessoas com o conforto próprio de um citadino.
É inegável a semelhança com o Kia Sportage, principalmente à frente com os novos capô e grelha inferior, emparelhado pelas ópticas desenhadas na vertical e unidas por uma secção central.
Essa imagem mais atrevida não é tão óbvia na traseira: os farolins verticais são unidos por uma barra luminosa que atravessa a porta da bagageira.
Novidade na versão mais desportiva são os pára-choques, reforçados por um pequeno difusor, e a pequena asa superior.
Proposto em dois níveis de equipamento, a versão base equipa rodas de 14 polegadas, com a variante GT Line, com pormenores mais desportivos, a ganhar de série jantes de 16 polegadas.
A pintar o citadino estão nove tons, sendo novas as cores Signal Red, Smoke Blue, Adventure Green e Sporty Blue.
O desenho do habitáculo também dá um salto estilístico, ao ganhar materiais ambientalmente mais sustentáveis e pormenores em preto brilhante, que são de série na linha GT Line.
Atrás do volante, a instrumentação personalizável do painel de 4,2 polegadas apresenta uma nova configuração, a que se soma um ecrã táctil multimédia com oito polegadas.
Compatível com Android Auto e Apple CarPlay, nesta renovação o sistema de infoentretenimento passa a receber actualizações por via remota e admite comandos vocais.
Já as funções do Kia Connect aprimoram sistemas como a navegação, com informações de trânsito em tempo real entre outros detalhes.
Travagem automática de emergência, detector de viaturas, peões e ciclistas, manutenção de faixa, leitor de sinais de trânsito e ajuste automático da velocidade de cruzeiro são algumas das valências dos auxiliares à condução.
A grande diferença do Kia Picanto em relação ao seu antecessor está na eliminação do bloco turbo T-GDi de um litro com 100 cv de potência.
A gama passa a ser composta apenas pelos motores atmosféricos 1.0 DPi de três cilindros e 1.2 DPi de quatro cilindros.
Embora não tenham sido avançadas ambas as potências, tudo aponta para que mantenham os 67 e 84 cv, respectivamente, das motorizações actuais.
A Kia reduziu os consumos e as emissões de dióxido de carbono ao rever o sistema de recirculação dos gases, o sincronismo das válvulas de admissão e o arrefecimento das câmaras de combustão.
Sem qualquer sistema de hibridização, ambos os motores podem ser alinhados com caixas manuais ou automáticas AMT com embraiagem pilotada de cinco relações.
Ainda sem preços definidos para o nosso país, a sua chegada aos concessionários poderá acontecer antes do final do ano.
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