Depois de 15 anos no mercado e 6,5 milhões de unidades vendidas, o Dacia Sandero, o modelo mais vendido a particulares na Europa desde 2017, renovou-se e chegou à terceira geração.
Maior e mais tecnológico, o Sandero continua a apostar na versão Stepway para atrair clientes, mas deixa cair em definitivo as motorizações Diesel.
Assenta na mesma plataforma que serve de base aos Renault Clio e Captur, o Sandero afastou-se da imagem do modelo anterior, ainda que mantenha alguns traços gerais que são comuns a todos os modelos da marca.
Equipado com faróis LED de série em todas as versões, o novo Sandero destaca-se pela nova assinatura luminosa e pela nova grelha dianteira.
A versão Stepway, bastante mais robusta e aventureira, conta com uma maior altura ao solo, com um capot exclusivo, barras de tejadilho e umas enormes protecções em plástico nas rodas e nos pára-choques.
O novo Dacia Sandero é bem maior que o seu antecessor e isso teve um impacto muito positivo no interior, sobretudo ao nível do banco traseiro, que agora oferece mais espaço para as pernas. Quanto à bagageira, também cresceu e está fixada nos 328 litros.
Os comandos de ventilação são os mesmos que encontramos no Clio e no Captur, mas é o ecrã central de 8 polegadas que mais salta à vista.
A Dacia reconhece que há cada vez mais condutores que não abdicam do smartphone e como tal montou um suporte e uma saída USB mesmo ao lado d ecrã central. Pode não parecer muito, mas para os utilizadores mais jovens, é um detalhe importante.
A entrada de gama faz-se com um motor de 1.0 litro a gasolina de três cilindros que produz 65 cv e que está disponível com uma caixa manual de cinco velocidades.
Esta motorização não está disponível nas versões Stepway, que conta com um motor de três cilindros e 1.0 litro de capacidade um pouco mais potente, com 90 c, e pode equipar uma inédita caixa automática.
A somar a tudo isto, o novo Dacia Sandero conta ainda com uma motorização bi-fuel de 100 cv que consome gasolina e GPL.
Com chegada prevista ao mercado para o início do próximo ano, a Dacia ainda não revelou os preços para o mercado português do novo Sandero.