A Volvo tem no XC90 um dos principais sucessos de vendas. Lançado em 2002, a segunda geração de 2016 recebe agora uma bem vinda reestilização com várias evoluções que não se resumem à estética.
Muitas das tecnologias foram criadas em paralelo com as dos "eléctricos" EX30 e EX90, mas sempre focado nos argumentos que fazem dele um sucesso há mais de 20 anos.
Para o nosso país está prevista a motorização T8 híbrida plug-in em três acabamentos, com as reservas já abertas e os preços definidos.
À semelhança das duas renovações já imprimidas, a Volvo decidiu actualizar por fora o XC90 com mudanças mais notórias na área frontal.
Os faróis Matrix LED assumem uma reinterpretação mais delgada da assinatura luminosa em forma de martelo de Thor, a ladear uma nova grelha do radiador com barras oblíquas.
O capô mais nervurado e a revisão do desenho dos guarda-lamas dão-lhe um porte mais atlético, distinguindo-o ainda mais do "irmão" EX90.
Atrás, a mudança mais visível está mesmo na assinatura luminosa com tecnologia LED mais refinada mas também mais contemporânea.
A actualização exterior é completada por três novas jantes em liga leve e pela estreia do Maple Red a juntar às seis cores previstas para o SUV de sete lugares.
O que não mudaram foram as suas dimensões, esticando-se até aos 4,95 metros de comprimento por 1,93 de largura e 1,77 metros de altura.
A distância entre eixos mantém-se nos 2,98 metros, com a capacidade da bagageira a fixar-se nos 640 litros, que se reduzem a 262 litros com a terceira fila de bancos ocupada.
O habitáculo foi igualmente revisto, saltando imediatamente à vista um tabliê mais horizontal com as saídas de ar redesenhadas.
O painel de instrumentos continua a ser de 12,3 polegadas, agora complementado com um ecrã multimédia "flutuante" de 11,2 polegadas, em tudo semelhante ao que equipa os EX30 e EX90.
Uma das principais novidades está na nova geração do sistema de infoentretenimento, compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, e actualizável por via remota.
E, a facilitar o acesso, as aplicações e os comandos mais comuns presentes no ecrã inicial têm a mesma configuração dos "eléctricos" mais recentes da marca.
O conforto a bordo continua a ser um dos pontos fortes do XC90, com a introdução de novos estofos dos bancos em pele sintética Nordico, a par da tradicional Nappa perfurada.
A gama do Volvo XC90 é composta por duas versões mild hybrid e uma híbrida plug-in, sempre com tracção total.
Para o nosso país está prevista a terceira opção, denominada T8, com o sistema motriz composto pelo bloco turbo de 2.0 litros com 310 cv e 400 Nm.
A ele está associado um propulsor eléctrico de 107 kW (145 cv) e 309 Nm, com os 455 cv combinados a serem passados às quatro rodas através duma caixa automática de dupla embraiagem com oito relações.
Com uma velocidade de ponta a bater nos 180 km/hora, bastam-lhe 5,4 segundos para acelerar dos zero aos 100 km/hora, o que não deixa de ser impressionante para um SUV a pesar quase 2,3 toneladas.
A bateria de 18,8 kWh brutos assegura uma autonomia eléctrica até 71 quilómetros (até 90 na cidade), que a Volvo justifica como suficientes para um uso diário nos percursos urbanos e interurbanos.
Disponível em cinco acabamentos – Core, Plus e Ultra –, o renovado XC90 T8 já abriu as reservas, com a entrada na gama a fazer-se a partir dos 96.817 euros.
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