Depois do novo GLC de segunda geração, a Mercedes avança com a variante SUV coupé com o foco no estilo, no desempenho e nas tecnologias a bordo.
O destaque vai para as três opções híbridas plug-in – duas a gasolina e uma diesel –, com uma autonomia eléctrica superior a 100 quilómetros
A elas somam-se as motorizações a gasolina e gasóleo devidamente electrificadas com o sistema mild hybrid de 48 volt.
Não há absolutamente nenhuma surpresa em torno do novo Mercedes GLC coupé.
Com 4,76 metros de comprimento, ganhou mais 3 cm face à geração anterior, embora o espaço a bordo seja menor do que no GLC "normal".
Este aumento permitiu à bagageira crescer mais 45 litros, chegando agora aos 545 litros de capacidade, mas que desce para os 390 litros nos híbridos plug-in.
A nível estético, mantém os traços do "irmão" convencional, com a área frontal a não mostrar quaisquer diferenças.
Visto de perfil, no entanto, percebem-se as linhas mais afiladas dadas pela descida acentuada do tejadilho a partir do pilar B.
A área traseira totalmente redesenhada é destacada pelos farolins LED, unidos por um friso em preto, e pela asa integrada na porta da bagageira.
O pára-choques proeminente e uma forte dose de detalhes cromados em redor das saídas de escape duplas e do difusor reforçam o visual do conjunto.
A fluidez das suas linhas também permitiu reduzir de forma substancial o coeficiente aerodinâmico: é agora de Cx 0,27 quando antes batia nos Cx 0,30.
Como é habitual, há uma série de elementos opcionais incluídos no pacote AMG Line para tornar o GLC coupé ainda mais distinto.
Entre eles contam-se o sistema Digital Light para os faróis LED, a grelha pan-americana, os pára-choques desportivos e as jantes em liga leve de 19 polegadas.
A bordo, as diferenças também são mínimas, com o painel de instrumentos a ter 12,3 polegadas, a que se soma o visor head-up a cores.
O ecrã táctil multimédia, com 11,9 polegadas, adopta a última versão do sistema MBUX de infoentretenimento.
O sistema de reconhecimento vocal, agora mais eficaz, inclui uma função de guia turístico que analisa os pontos de interesse ao longo do percurso.
Alguns dos opcionais disponíveis são as câmaras de visão periférica, onde se destaca a opção de capô transparente.
Esta função é particularmente útil para saber o que está por baixo da área frontal quando se conduz fora do asfalto.
Além disso, as versões híbridas de ligar à ficha dispõem de um modo de condução "todo o terreno" em modo eléctrico.
A gama de motorizações ganha quatro soluções mild hybrid de 48 volt, que a anterior geração do GLC coupé não possuía.
O bloco turboalimentado de 2.0 litros a gasolina rende 204 cv no GLC 200 que dá entrada à gama, enquanto o GLC 300 chega aos 259 cv.
Já o turbodiesel de 2.0 litros oferece 197 cv no GLC 200d e 269 cv nos GLC 300d.
A todos eles somam-se os 23 cv suplementares disponibilizados pelo sistema EQ Boost.
Estas soluções estão sempre alinhadas com uma caixa automática de nove relações, como acontece nas motorizações híbridas plug-in.
Nesta gama, as três opções integram um motor eléctrico de 100 kW (136 cv), alinhados com uma bateria de 31,2 kWh.
Dependendo da variante em causa, a autonomia varia entre os 113 e os 131 quilómetros.
O GLC 300e oferece uma potência combinada de 313 cv, elevada aos 381 cv pelo GLC 400e, enquanto no GLC 300de diesel chega aos 335 cv.
Todos os acabamentos integram de série configurações desportivas para a suspensão e direcção, e o sistema de tracção integral 4MATIC.
Com chegada prevista em Julho aos concessionários nacionais, falta saber os preços de cada versão.
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