São cada vez mais os construtores a recuperarem modelos que fizeram a história do automóvel nas últimas décadas.
Agora foi a vez da Meyers Manx "recuperar" um dos buggies que marcaram os anos 60 e 70 mas em modo completamente eléctrico.
Revelado no Monterey Car Week, a proposta desenvolvida pela construtora americana a partir do "carocha" da Volkswagen, terá por base um chassis monobloco inteiramente em fibra de carbono.
O Manx 2.0 EV revelado em meados de Agosto no Monterey Car Week mantém as características do modelo original, desenvolvido pela construtora americana a partir do "carocha" da Volswagen.
Todavia, ao invés da fibra de vidro, a carroçaria é inteiramente em fibra de carbono, montada sobre uma arquitectura monobloco em alumínio.
Os guarda-lamas e os faróis redondos a saltarem do capô continuam a ser uma imagem de marca, assim como a capota rígida removível e as barras metálicas de protecção nas extremidades do habitáculo.
A simplicidade prossegue no interior, marcado pelo painel de instrumentação, o característico volante de três raios, e os dois bancos sem apoios de cabeça.
Já sem qualquer relação mecânica com o "carocha", o Manx 2.0 EV e já nada tem a ver com o modelo da Volkswagen a nível mecânico.
A equipá-lo estão dois motores eléctricos, que passam 205 cv e 325 Nm às rodas traseiras, podendo comportar baterias de 20 kWh ou de 40 kWh, para autonomias de 240 ou 480 quilómetros.
Essas distâncias alargadas são conseguidas devido ao baixo peso do buggy, a oscilar entre os 680 e os 750 quilos de acordo com o tipo de bateria nele montado.
E essa leveza também está patente nas suas capacidades de aceleração: 4,7 segundos dos zero aos 100 km/hora com a bateria mais poderosa.
A construção das primeiras 50 unidades do Manx 2.0 EV arrancam no início do próximo ano, com os proprietários a assinalarem os possíveis defeitos que nele poderão encontrar.
A produção em série propriamente dita arranca no ano seguinte e, embora ainda sem preço definido, a construtora já está a aceitar pré-reservas com um "sinal" de 500 euros.
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