O novo DS3 Crossback mostra novos caminhos para a mais jovem das marcas do grupo PSA (Peugeot, Citroën, DS e Opel) e, como não poderia deixar de ser, mostra uma nova forma de olhar o mercado; olha a electrificação, mas não abre mão das motorizações convencionais.
DESIGN. A grelha frontal específica tem peso e identidade, a tecnologia LED permitiu criar uma imagem diferente, mas a evolução do estilo da carroçaria acaba por não ir muito além dos detalhes.
A imagem desportiva passa por jantes de 18 polegadas, com impacto estético, mas contra-natura num veículo ecológico. Faz sentido nas propostas a gasolina e diesel, mas é contraproducente no eléctrico.
HABITÁCULO. A cidade de Paris já foi assumida como a identidade da DS. No habitáculo, mais ou menos requintado, mais ou menos apetrechado, há cinco "inspirações": Montmartre, Bastille, Performance Line, Rivoli e Opéra, para além de uma versão especial de lançamento denominada "La Première".
MOTORIZAÇÃO. A DS anuncia um motor eléctrico de 100 kW/136 cv, alimentado por baterias de lítio com 50kWh colocadas na plataforma do veículo. A marca francesa reivindica 300 km de autonomia, de acordo com as novas normas WLTP, e anuncia que 80% da carga das baterias pode ser conseguida em 30 minutos, mas isso depende muito do tipo de carregador disponível.
Na fase de lançamento também vão surgir propostas "à antiga", como a última evolução do motor "PureTech" de 155 cv com a caixa automática EAT8 de oito velocidades, para além dos "PureTech" de 100 e 130 cv e dos diesel BlueHDi de 100 e 130 cv, compatíveis com as últimas regras de medição (WLTP) em vigor.
Com esta opção a DS assume dois níveis de propostas. Por um lado avança para o futuro com um projecto eléctrico, mas, por outro, reconhece que as propostas 100 por cento eléctricas estão ainda longe de ser uma aposta rentável. As versões diesel e a gasolina chegam ao mercado na Primavera de 2019 e o eléctrico só lá para o Inverno.