O herdeiro do Peugeot Partner chama-se Rifter e assume-se como uma resposta às necessidades de quem necessita de um veículo compacto para trabalhar ou para as famílias numerosas para quem o espaço é importante.
Mais do que o design ou as cores que procuram afirmar um estilo aventureiro, uma altura ao solo dilatada em oito centímetros e pneus BF Goodrich de todo-o-terreno fazem logo uma diferença tão grande como a iluminação por LED’s (100 em duas linhas com 300 W de potência), as várias protecções, com incidência na grelha frontal, e até a tenda superior concebida pela "Overland" que marcam o estilo aventureiro.
Mas o que desperta mais curiosidade é a tracção total desenvolvida em colaboração com a Dangel, um velho parceiro da Peugeot neste tipo de transmissão. Trata-se de um sistema viscoso, com um comando colocado ao lado da alavanca da caixa de velocidades, que oferece três modos de condução: 2RM, para uma utilização normal com tracção dianteira; 4RM para transferir a tracção para as rodas traseiras em casos de perda de aderência; e "Lock" para bloquear o trem traseiro, para ajudar a ultrapassar obstáculos mais radicais.
Como é obvio, este Rifter 4x4 não é um todo-o-terreno, mas tem potencial para chegar onde os veículos de duas rodas motrizes não conseguem ir, mesmo utilizando sistemas electrónicos como o "Grip Control", que a Peugeot propõe nos seus SUV e nas versões "normais" deste modelo. Esta proposta parece ter todo o potencial, mas resta saber se virá a entrar em produção...