As semelhanças são tão óbvias que já apelidam ao novo SUV compacto da Renault como um Renault Captur extra largo apontado às famílias.
Revelado ao mundo esta quinta-feira, o Symbioz exibe uma frente quase decalcada do "irmão" agora reactualizado mas diferencia-se por uma traseira com um desenho inédito.
À escolha será dada apenas a variante E-Tech Full Hybrid 145, motorização já bem conhecida nos Clio, Captur e Arkana que já equipa.
A Renault prossegue a todo o gás a reactualização da sua oferta automóvel com um novo SUV compacto que tem as famílias como principal alvo.
A definir o Symbioz está a aliança entre habitabilidade e versatilidade, como comprovam os 4,41 metros que tem de comprimento.
A largura atinge os 1,80 metros e a altura os 1,58, com a distância de 2,68 metros entre os eixos a deixar adivinhar um espaço generoso a bordo.
Se a dianteira não esconde a ligação ao Captur, com o capô nervurado e a grelha com padrões em relevo, um olhar mais atento nota também a inspiração do Rafale híbrido e do Scénic eléctrico nas ópticas.
As linhas tensas que definem o SUV, a darem-lhe um visual francamente dinâmico, são reflectidas na traseira muito esculpida e na assinatura luminosa dos farolins.
À escolha para pintar o SUV está um leque alargado de tons, com o inédito Bleu Mercure a sobressair, e novas jantes de 19 polegadas com um desenho muito bem conseguido ao olhar.
Proposto nos acabamento Techno, Iconic e Esprit Alpine, o habitáculo do Symbioz é definido à frente por um tabliê praticamente idêntico aos Renault Captur e Arkana.
Nele apoiam-se o painel de instrumentação digital de 10,3 polegadas e o ecrã multimédia vertical de 10,4 polegadas, que é de série logo na entrada de gama.
A suportar o infoentretenimento está o sistema OpenR Link, baseado no Android Automotive 12 da Google, permitindo a ligação sem fios de telemóveis com Android Auto ou Apple CarPlay.
O cuidado dado aos acabamentos a bordo é palpável na parte superior do tabliê e nos painéis das portas, e nas inserções decorativas a imitar o cromado.
Os estofos dos bancos também são diferenciados, segundo o nível de equipamento, diferenciando-se ainda pelo tejadilho panorâmico SolarBay opcional, que passa de opaco a transparente em segundos.
A Renault descreve o novo Symbioz como uma espécie de "canivete suíço" graças à modularidade e habitabilidade a bordo, a começar pelos vários compartimentos para guardar pequenos objectos
Essa filosofia está ainda patente nos 16 cm que os bancos traseiros são capazes de deslizar, o suficiente para levar a capacidade da bagageira a subir de 429 para 624 litros, ou até 1.582 litros com eles rebatidos.
A ligação ao Captur prossegue na versão estendida da plataforma CMF-B em que o Symbioz é construído mas apenas com um sistema propulsor totalmente híbrido nesta fase de lançamento.
Este E-Tech Full Hybrid 145 alinha um bloco turbo de 1.6 litros a dois propulsores eléctricos e uma bateria de 1,2 kWh.
São 143 cv e 205 Nm debitados por esta opção, passados ao solo através de uma caixa automática multímodo, com o consumo médio a dever ficar-se pelos 4,6 litros por cada 100 quilómetros.
E, a apoiar o condutor estão até 29 assistentes que permitem ao SUV assumir a condução semiautónoma de nível 2.
Ainda sem preços definidos para o nosso mercado, as encomendas do Renault Symbioz deverão abrir no Verão, com os primeiros exemplares a chegarem no Outono aos concessionários.
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