São já mais de 2 milhões os quilómetros percorridos pelo primeiro eléctrico de sempre da Rolls-Royce em intensos ensaios dinâmicos e de resistência.
Com chegada prevista neste Outono aos concessionários, o Spectre está na terceira fase do mais rigoroso programa de testes que a insígnia britânica levou a cabo nos seus 118 anos de história.
A berlina de luxo está agora em prova na África do Sul em duas áreas onde o Verão é marcado por fortes contrastes.
O norte é marcado por condições secas e muito quentes, com as temperaturas a chegarem aos 50° C, com o sul a ter um clima mais húmido como no Mediterrâneo.
Mais de 1.500 horas já foram "gastas" a testar o sistema de travagem regenerativa, para garantir que as afinações não comprometem a serenidade a bordo sob quaisquer condições de condução.
Da mesma forma, a carroçaria está a ser continuamente ajustada para manter a sua dinâmica em curva, ao mesmo tempo que reforça as qualidades Magic Carpet Ride por que os modelos da marca são reconhecidos.
À medida que o Spectre se aproxima da fase final de testes, novas adaptações estão a ser feitos nos materiais vedantes para um melhor desempenho aeroacústico no habitáculo, mesmo em climas extremos.
Nos 500 mil quilómetros que faltam para finalizar os testes, os engenheiros irão concentrar-se na qualidade de vida a bordo, de acordo com os estilos e hábitos dos futuros condutores.
Inspirado em modelos como o Wraith e o Phantom, o Rolls-Royce Spectre mede 5,45 metros de comprimento por 2,08 de largura e 1,56 de altura, com a distância entre eixos a chegar aos 3,21 metros.
Imponente quanto baste, o peso chega aos 2.975 quilos, com 700 desse total a corresponder à bateria mas sem o construtor revelar as suas características.
O que se sabe é que terá uma autonomia em redor dos 520 quilómetros, o que indica uma capacidade bem superior a 100 kWh.
Também não há dados sobre o sistema motriz: sabe-se apenas que terá 585 cv e 900 Nm passados às quatro rodas.
Números mais do que suficientes para lançar o coupé em 4,5 segundos dos zero aos 100 km/hora, com a velocidade máxima a ficar limitada aos 250 km/hora por via electrónica.
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