A Lexus mostrou o novo LS+ em Tóquio, direccionado para o mundo dos topo de gama e para o vanguardismo tecnológico, apontando caminhos para a condução autónoma a partir de 2020.
Na Europa, os construtores apostam numa abordagem sóbria quando se trata de topos de gama, mas a Lexus assumiu um estilo disruptivo, adoptando uma imagem radical em qualquer que seja o ângulo em que se olhe para este protótipo. A grelha frontal é imensa e, para não afectar a aerodinâmica, conta com um sistema automático capaz de abrir ou fechar a entrada de ar de acordo com a velocidade e as exigências, uma solução bem conhecida na BMW e na Mercedes.
Para além de tecnologia laser nos faróis e retrovisores com vídeo-câmaras, é evidente a aposta na condução autónoma. O "Higway Teammate" é uma das propostas e, nos países onde for compatível, pode "saber" quando o veículo entra ou sai da auto-estrada, oferecendo ao condutor um programa de assistência à condução autónoma, que passa pela conjunção entre o sistema de manutenção de faixa de rodagem, o cruise-control inteligente, com manutenção da distância face ao veículo precedente ou de o ultrapassar, para já não falar com a conectividade com outros veículos que circulem na estrada, utilizando sistemas compatíveis.
Estes sistemas não diferem muito de outras propostas a este nível, mas mostram que a Lexus acompanha as tendências de modernidade, estando apostada em chegar ao
Nível 4 da condução autónoma no início da segunda década do século.
A marca do Grupo Toyota também anunciou um programa de "updates", como nos computadores e smartphones, que permite actualizar o software do veículo sem que este tenha de se deslocar a um concessionário. Este sistema será associado a uma inteligência artificial que poderá ligar o carro à estrada para colher informações sobre o percurso.