O segmento dos SUV não pára de crescer, mas a Mercedes não abre mão da sua proposta monovolume e a terceira geração do Classe B foi apresentada no Salão de Paris. Há uma evolução na imagem, o estilo é mais dinâmico, mas não se pode falar em revolução…
Os ecrãs, que variam em dimensão de acordo com o nível de equipamento, já são conhecidos nos topo-de-gama ou no Classe A, mas continuam a impressionar visualmente. Reúnem grande parte dos comandos, permitindo reduzir os botões numa consola central de desenho mais apurado, a exemplo do que também acontece com o tablier que ganhou elegância.
A carroçaria é maior. Para além de 4,42 metros de comprimento, a distancia-entre eixos também cresceu quatro centímetros (2,73 m). O banco traseiro pode deslocar-se longitudinalmente (14 cm) para permitir dilatar o espaço de carga que vai dos 455 aos 705 litros, ou chegar aos 1.540 litros com os bancos rebatidos.
O novo Classe B herdou, como não poderia deixar de ser, muita da tecnologia de segurança disponível de série ou em opção no Classe A. É o caso do cruise control adaptativo, o auxiliar de manutenção na faixa de rodagem ou as propostas de condução semi-autonoma.
Em termos de motores a gasolina estão disponíveis o B180 (136 cv), B200 (163 cv) com base no bloco de 1.332 cc e o B250, um 2.0 com 224 cv. No campo dos diesel surgiram o 1.5 de 116 cv como acontece no Classe A e os mais musculados os 200d (150 cv) e 220d (190 cv) com uma caixa automática de oito velocidades.
O novo Classe B só chega ao mercado nacional em Fevereiro ou Março e, como é natural ainda não há qualquer estimativa de preços.