Polestar 2 chega com 402 cv para “atacar” o Tesla Model 3

A Polestar, a nova submarca de automóveis eléctricos da Volvo, apresentou esta quarta-feira o 2, o seu primeiro modelo de produção em grande escala que terá como principal adversário o Tesla Model 3.  

Montado na plataforma CMA da Volvo, que podemos encontrar em modelos como o Volvo XC40 ou o Lynk & Co 01, este Polestar 2 será alimentado por dois motores eléctricos que garantem uma potência combinada de 402 cv e 660 Nm de binário máximo.

Fora do mercado chinês este eléctrico será complementado com um "pack" de baterias de 78 kWh que garante uma autonomia de 500 quilómetros (de acordo com o ciclo WLTP) com apenas uma carga.

O objectivo da Polestar é comercializar o 2 a partir de 39.900 euros (na Alemanha), mas durante os primeiros 12 meses de produção só estará disponível a versão "Launch Edition", que no mercado alemão terá um preço a começar nos 59.900 euros.

A imagem exterior deste Polestar 2 está muito relacionada com aquilo que já conhecíamos do Polestar 1, o coupé eléctrico que marcou o arranque da Polestar como marca independente. O "look" musculado não passa despercebido e dá presença a um modelo que tem uma traseira marcada por uma assinatura luminosa bastante futurista.

Quem quiser uma proposta ligeiramente mais agressiva pode sempre pedir o "Pack Performance" opcional, que acrescenta molas Öhlins, travões Brembo, jantes de 20 polegadas e um acabamento dourado nas pinças de travões e nos cintos de segurança.

Tal como acontece no exterior, o habitáculo é marcado por uma imagem elegante, de linhas minimalistas, mas muito futuristas. Tal como acontece com os modelos da Tesla, este Polestar 2 conta com um enorme ecrã (11 polegadas) ao centro que não só tem instalado um sistema de infotainment Android como também conta com as principais aplicações e serviços da Google.

Tal como acontece com o Polestar 1, também o Polestar 2 só poderá ser encomendado online. A produção arranca no início de 2020, na China, e os primeiros mercados a poder comprá-lo são a China, os EUA, o Canadá, a Bélgica, a Alemanha, a Holanda, a Noruega, a Suécia e o Reino Unido.