Zonas urbanas de baixas ou zero emissões, zonas limitadas a 30 km/hora, … há um número crescente de cidades a imporem restrições cada vez mais apertadas à circulação automóvel.
Ao contrário do assistente inteligente de velocidade, que "lê" os sinais de trânsito através de câmaras, a Ford avança com uma nova solução que usa a georreferenciação (GPS) para veículos conectados.
O Geofencing Speed Limit Control está já a ser testado pela Ford a bordo de duas e-Transit 100% eléctricas na Alemanha, numa experiência que decorrerá até Março de 2023.
Os ensaios estendem-se a todas as zonas de 30 km/hora no centro de Colónia, bem como a zonas seleccionadas de 50 e de 30 km/hora noutros pontos da cidade.
O sistema está concebido para desacelerar automaticamente os veículos conectados, para evitar o excesso de velocidade e "combater" os obstáculos que tantas vezes tapam os sinais de trânsito nas estradas.
O condutor recebe a informação através do painel de instrumentos, com o "piscar" do novo limite logo abaixo da velocidade instantânea.
De seguida, o sistema "obriga" automaticamente o veículo a reduzir a velocidade para a que está definida para uma determinada zona georreferenciada.
Para a Ford, a solução será potencialmente mais flexível e eficiente do que sistemas como o regulador ou limitador, que já permitem reduzir a velocidade dos veículos.
A marca está a considerar a aplicação do sistema em automóveis ligeiros de passageiros e comerciais, ressalvando que o condutor pode desligá-lo, e desactivar o controlo de velocidade a qualquer momento.
Além de respeitar os limites de velocidade e contribuir para a redução de acidentes, o geofencing agora em desenvolvimento também visa melhorar a qualidade do ar nas áreas urbanas.
Se em causa estiver um automóvel híbrido plug-in, a tecnologia é capaz de forçar a activação do modo 100% eléctrico nas zonas de baixas emissões.
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