Foi estreado pela Saab e pela Volvo no final dos anos 50 para logo as principais marcas automóveis equiparem os seus modelos com o famoso cinto de segurança.
Em 1974, há exactamente 50 anos, a Opel apresentou uma perspectiva visionária sobre a tecnologia de segurança do futuro, muito antes dos testes ensaiados pelo Euro NCAP.
O Opel Safety Vehicle (Veículo de Segurança Opel), que teve como base o Kadett C, "sobreviveu" a um impacto frontal a quase 65 km/hora (40 milhas/hora).
A secção dianteira absorveu tão bem a energia que apenas foi comprimida em 50 cm, tendo sido a velocidade de impacto a 40 milhas/hora a designar o protótipo como OSV 40.
O carro saiu-se também de forma positiva à colisão frontal contra um pilar a 50 km/hora, assim como nos embates traseiro e lateral com um poste a essa velocidade, e no teste de capotamento a 48 km/hora.
O Kadett C foi a base ideal para esses objectivo graças à coluna de direcção com absorção de impacto, às zonas de deformação à frente e atrás, e à célula de segurança no habitáculo.
Já os pára-choques foram preenchidos com espuma de poliuretano para reforçar a capacidade de absorção da energia derivada dos impactos.
Revelado em Londres na Conferência Técnica Internacional sobre a Segurança Reforçada de Veículos, o projecto definia que o peso do automóvel não poderia ultrapassar os 1.000 quilos.
Os engenheiros da Opel demonstraram que, mesmo assim, era possível obter uma segurança passiva excelente, não só com veículos grandes e pesados mas também com automóveis compactos.
O OSV 40 tornou-se um pioneiro da moderna segurança automóvel, com a actual gama do Astra a ser um exemplo da evolução dessas tecnologias no seio da construtora.
Alerta de colisão frontal com travagem de emergência automática, aviso de saída da faixa e controlo da velocidade de cruzeiro com limitador "inteligente" são algumas das soluções que o compacto integra.
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