A McLaren acrescentou mais um modelo à sua gama, prosseguindo a ambiciosa política de expansão, mostrando agora a versão descapotável do 570S, com o apelido de Spider. É a porta de entrada na marca de desportivos que fez nome nas pistas de Fórmula 1 e cuja divisão de automóveis de estrada – totalmente independente – atravessa uma fase quase… eufórica com grande frequência de lançamentos, seja de novos modelos (tivemos recentemente o 720S) ou de versões, como é este o caso.
O 570S Spider destaca-se, obviamente, por se poder conduzir "a céu aberto", graças ao tejadilho rígido retráctil, feito em materiais compósitos – o tejadilho mais o seu mecanismo adicionam apenas 46 kg ao peso do carro – e que abre ou fecha em meros 15 s, podendo ser operado até aos 40 km/h. Há ainda outro sinal distintivo, a asa traseira do Spider é ligeiramente mais alta (12 mm em concreto) que no Coupé, de forma a aumentar o apoio aerodinâmico, depois das alterações feitas na traseira do 570S.
Conhecendo-se o tradicional foco da McLaren na perfeição, não só em termos dinâmicos mas também nos acabamentos, o interior deste 570S Spider é extremamente requintado, com pele cosida à mão a forrar os bancos, o interior das portas, todo o "tablier" e consola central, além da instrumentação tecnologicamente mais avançada. Onde se inclui um ecrã TFT de 10’’ para a instrumentação digital e um ecrã táctil de 7’’ para comandar a maior parte das funções deste automóvel de sonho.
O baptismo público do McLaren 570S Spider ocorrerá durante o Goodwood Festival of Speed, no final deste mês e o modelo conhecerá, a exemplo do que sucedeu com o 720S, uma primeira série especial denominada Launch Edition limitada a 400 unidades. À saída da fábrica, o Spider custará cerca de 25 mil euros mais que o Coupé.