Hispano-Suiza Carmen Boulogne: obra de arte ou patinho feio?

Foi um dos destaques do salão automóvel de Genebra do ano passado, ao combinar um design retrofuturista com as linhas clássicas dos modelos que fizeram a imagem da marca na longínqua década de 1930.

Falamos da histórica Hispano-Suiza e do Carmen, o seu super carro 100% eléctrico, que agora foi alvo de uma actualização mecânica e estilística... embora muitos continuem a torcer o nariz pelo seu desenho invulgar.

Revelado ao mundo a 4 de Março, face ao cancelamento do salão helvético devido ao novo coronavírus, o Carmen Boulogne possui dois propulsores eléctricos que colocam nas rodas traseiras 820 kW (1.114 cv).

O desempenho em estrada aberta? Uns simpáticos 290 km/hora de velocidade máxima e apenas 2,6 segundos para ir dos 0 aos 100 km/hora. A bateria de 80 kWh assegura uma autonomia de 400 quilómetros, embora seja um valor ainda de acordo com o ciclo NEDC.

O sub-chassis, construído totalmente em fibra de carbono, tem um peso bruto de 1.630 quilos mas, graças a um afinamento da suspensão, foi possível retirar 60 quilos à versão original.

Dentro do habitáculo, é o confronto saudável entre o passado e o futuro, com todo o interior revestido em Alcantara negro e camurça.

O painel de instrumentos digital releva mostradores vintage, ao melhor estilo dos anos 30, completado com um ecrã táctil de infoentretenimento de 10,1 polegadas.

Limitado a cinco unidades, o Hispano-Suiza Carmen Boulogne é proposto por 1,65 milhões de euros antes de impostos, juntando-se aos outros 14 Carmen já disponíveis para venda. A entrega do primeiro super modelo está prevista para 2022.

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