Chama-se Gran Turismo Folgore e o nome dá corpo ao primeiro super desportivo eléctrico da Maserati.
O novo modelo foi revelado esta quinta-feira, durante a apresentação dos resultados financeiros de 2021 da insígnia do tridente.
Com chegada prevista ao mercado já no próximo ano, o super carro com mais de 1.200 cv de potência irá contar com tecnologias derivadas da Fórmula E.
São três motores eléctricos a assegurarem um "desempenho magnífico", como elogia a marca, e um interior tão confortável quanto elegante.
Ambição não lhe falta já que o Gran Turismo Folgore é anunciado como o "eléctrico" mais rápido do mercado.
Está prometido um tempo pouco acima de dois segundos dos zero aos 100 km/hora, para uma velocidade de ponta superior a 300 km/hora.
Tendo em conta estes números, as pistas de corrida deverão ser o terreno favorito deste modelo com tracção integral.
Foi com essa ideia em mente que foi desenvolvido, com a arquitectura, a carroçaria e o sistema motriz projectados para serem os mais leves possíveis.
O super coupé será também o "eléctrico" com o "mais baixo centro de gravidade do mercado".
A essa característica soma-se uma qualidade de condução que será "a melhor da sua categoria", reforça a Maserati.
Previsto para 2023, o Gran Turismo Folgore será acompanhado pelo Gran Cabrio Folgore, seguindo-se, no mesmo ano, o Grecale Folgore 100% eléctrico.
A electrificação total da Maserati em 2030 não se fica apenas por estas três propostas: até 2025 haverá um modelo totalmente electrificado da linha Folgore.
Na calha estão o super carro MC20, a nova berlina desportiva Quattroporte e o novíssimo Levante.
O plano da Maserati faz parte da estratégia Dare Forward 2030, anunciada a 1 de Março pela Stellantis.
Todos os novos modelos da marca, projectados, desenvolvidos e produzidos em Itália, adoptarão motorizações eléctricas.
Quanto aos resultados financeiros no ano passado, que esteve no cerne da apresentação do GT Folgore, a Maserati viu as vendas subirem 41% em relação a 2020.
Foram 24.269 as unidades vendidas, apesar da crise pandémica e da falta de semicondutores que afecta a indústria automóvel mundial.
As receitas atingiram os 2.021 milhões de euros, com a margem operacional a estabilizar em 5,1%.
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