O McLaren Senna GTR surgiu em Genebra na forma de "concept-car" e, um ano volvido, já está em produção. É uma proposta para quem a estrada não é suficiente e prefere a pista para desfrutar de um hiper-desportivo. A marca de Woking afirmou que este é "o mais rápido McLaren de sempre, excluindo os Fórmula 1". E eles sabem do que falam…
O motor 4.0 V8 biturbo garante 825 cv (mais 25 do que o "Senna normal"). O ganho passa pela alteração na gestão do motor e do sistema de catalisadores. Para além do ganho na potência, o GTR perdeu peso (1.188 kg) graças à adopção de novos painéis em carbono-compósito na carroçaria e em fibra de carbono na célula de segurança. Chegou-se assim a uma relação peso/potência de 1,44 kg/cv, um valor mais favorável que o dos carros de competição da marca de Woking, e isso diz tudo…
Tal como no Senna de estrada, o motor do GTR está associado a uma caixa automática de sete velocidades Seamless Shift Gearbox (SSG) com dupla embraiagem e conta com "launch control". Estão disponíveis três modos de condução: "Wet" (com mais apoio do controle de estabilidade e do ABS, apesar de estar regulado para pneus de chuva), "Track" e "Race" para dois tipos de condução desportiva.
A evolução aerodinâmica faz toda a diferença entre a proposta homologada para a estrada e a de pista. Mas os níveis de "apoio" não são muito diferentes, apesar da eficácia no GTR ser evidente a velocidades 15% mais baixas, para responder às zonas mais sinuosas de alguns circuitos.
A marca de Woking adianta que o pico da carga aerodinâmica garante uma força descendente de 1.000 kg, para "colar" o GTR ao asfalto, potenciando a tracção e a estabilidade.
Serão produzidas 75 unidades e, apesar do preço à saída da fábrica (sem impostos) rondar os 1,28 milhões de euros, já estão todos vendidas…