A Manhart deitou as mãos ao M4 CSL e transformou-o num verdadeiro monstro ao elevar o seu poder em mais de 150 cv contra os 550 cv originais deste BMW coupé.
O MH4 GTR II viu o bloco biturbo de 3.0 litros e seis cilindros chegar aos 702 cv e aos 880 Nm, graças à unidade de controlo electrónico MHtronik da preparadora alemã.
Além dos ganhos de potência e de binário, o motor recebeu um novo sistema de escape de competição com quatro ponteiras revestidas em carbono.
O sistema está ligado por downpipes Manhart Race sem conversores catalíticos, podendo ser substituídos por downpipes Manhart Sport com conversores catalíticos GESI de 300 células.
A nova suspensão pode ser nivelada conforme seja necessária, e o sistema de travagem actualizado para corresponder ao aumento de potência do coupé.
Quanto à estética, o coupé distingue-se pelo kit de carroçaria em fibra de carbono, com entradas de ar GTR no capô, a que se somam um spoiler dianteiro, aletas e saias laterais, difusor e uma asa dividida em três secções.
A suportá-lo estão jantes em liga forjada de 20 polegadas para pneus 275/30 à frente e 295/30 atrás, com a pintura preta "bordada" a laranja dar-lhe um visual francamente agressivo.
O interior foi ligeiramente revisto para reflectir o poder que este MH4 GTR II impõe na estrada mas, principalmente, nos circuitos.
Cintos de segurança com quatro pontos de aperto, tapetes específicos, gaiola de segurança e até capacetes em fibra de carbono fazem parte da oferta.
Desconhecidos são os números de desempenho do bólide após todas estas alterações: a Manhart optou antes por distinguir os arranjos estéticos e mecânicos do carro.
Certo é que deverá ser bem mais rápido do que os 3,7 segundos que o BMW M4 CSL demora a chegar aos 100 km/hora, com a velocidade máxima a cifrar-se nos 307 km/hora.
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