É um apaixonado por roadsters de excepção? Então aprecie o novíssimo Mercedes-AMG SL, revelado esta quinta-feira pela insígnia germânica.
"Revisto" pela sétima vez em quase 70 anos de vida, a nova geração sofreu uma evolução que pouco o liga ao modelo que agora substitui.
A tracção às quatro rodas é de série e a configuração 2+2 está de volta, após uma ausência de três décadas.
O descapotável é montado sobre uma nova plataforma em aço, alumínio, aço, magnésio e outros compostos, que deverá ser partilhada com o futuro AMG GT coupé.
Primeiro ponto a assinalar? O novo AMG SL é mais comprido em 74 mm e tem uma maior distância entre eixos, de 115 mm, do que os seus antecessores.
O comprimento chega aos 4.705 mm e 2700 mm entre as rodas dianteiras e traseiras, sendo 154 mm mais longo do que o antigo AMG GT roadster.
Claro que outra das novidades é o sublinhar da divisão AMG, reflectida na grelha distinta do radiador. Essa estética é reforçada pelos faróis LED triangulares, a darem um tom agressivo em linha com o poder de ambos os descapotáveis.
A traseira ganha um spoiler embutido que pode ser ajustado em cinco níveis para aumentar a força descendente ao solo.
À frente, há sempre a opção de instalar o Aerodynamics Package inclui winglets e um spoiler em carbono que se estende em 40 mm.
Ajustável por via electrónica, a altas velocidades proporciona um efeito venturi que aumenta a força descendente sobre o eixo dianteiro em 50 quilos a 250 km/hora.
À escolha estão dois níveis de potência debitadas pelo bloco V8 biturbo de 4.0 litros, que é montado à mão segundo o princípio "Um Homem, Um Motor".
O topo de gama é representado pela variante SL 63 4MATIC+, com 585 cv e 800 Nm, disponível entre as 2.500 a 4.500 rotações por minuto.
A aceleração dos zero aos 100 km/hora é assegurada em 3,6 segundos, para uma velocidade máxima 315 km/hora.
Já o SL 55 4MATIC+ desenvolve uma potência de 476 cv e um binário de 700 Nm, com a "corrida" até aos 100 km/hora a fazer-se em 3,9 segundos, e a velocidade de ponta a bater nos 295 km/hora.
Os seis modos de condução – Slippery, Comfort, Sport, Sport+, Individual e Race – deverão assegurar fortes emoções, embora a última selecção apenas venha no SL 55 desde que se opte pelo pacote AMG Dynamic Plus.
Numa fase posterior, mas sem serem adiantadas datas, será lançada uma versão híbrida plug-in, e prometido está um poderoso desempenho em estrada.
A estratégia da AMG E-Performance passa por uma unidade motriz mais eficiente que releve ainda mais a dinâmica de condução.
Como é já "vulgar" neste sistema, as rodas de trás viram no sentido oposto às da frente a uma velocidade máxima de 100 km/hora.
Mais potente, o SL 63 afirma a sua superioridade com uma suspensão pneumática e com diferencial autoblocante electrónica, que é opcional no SL 55.
E, no que respeita às jantes em liga leve, para a versão menos potente estão reservadas as de 19 polegadas. O SL 63 recebe as de 20 polegadas mas ambos os roadsters, no entanto, podem acolher rodas com 21 polegadas.
O espaço a bordo é distinto: se condutor e "pendura" tem todas as comodidades para sentirem o poder do descapotável, os dois bancos traseiros servem apenas para crianças.
E, para prevenir que os pescoços gelem, o sistema AirScarf bombeia ar quente através dos encostos de cabeça dos bancos dianteiros.
A tecnologia a bordo é mais comedida do que no vanguardista Mercedes EQS, mas os sistemas de segurança activa e apoio à condução mais evoluídos estão presentes.
A Mercedes não avançou ainda com data de lançamento de ambos os roadster nem os preços a que chegarão aos concessionários.
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