Primeiro Koenigsegg One:1… é de uma portuguesa!

Coisa rara (quase) nunca vista é uma marca vender um dos protótipos utilizados no desenvolvimento de um novo modelo, por muito exclusivo que seja. Pois a sueca Koenigsegg não só o fez com o primeiro do seu hiperdesportivo One:1 como a feliz proprietária… é uma portuguesa!

Carina Lima fez furor nestes últimos dias nas ruas do Mónaco – e sabe-se que não é fácil espantar os habitantes monegascos com supercarros! – ao passar com o Koenigsegg One:1 e o poderoso ronco do motor V8 biturbo 5.0 de… 1360 cv. É, aliás, aqui que o muito exclusivo carro sueco vem buscar o seu nome One:1 já que, pesando apenas 1360 kg, é o primeiro carro de produção a ter uma relação peso/potência de um quilo por cavalo!

Apaixonada desde muito nova por grandes máquinas e velocidade, a antiga modelo Carina Lima chegou a participar no Nacional de Velocidade quando era aberto à categoria GT, com um Lamborghini. Actualmente continua a competir pelas pistas dessa Europa fora no Lamborghini Super Trofeo Europe, pela equipa Imperiale Racing, partilhando um Lamborghini Huracan com Andrea Palma, piloto de testes da Pagani, outra marca de exclusivos automóveis hiperdesportivos – Lewis Hamilton tem um feito à sua medida!

O seu Koenigsegg One:1 tem o chassis número #106, tendo sido o primeiro a ser montado pela pequena fábrica sueca onde cada carro é feito manualmente. Foi este chassis que serviu para todos os testes de desenvolvimento, até se tornar no carro de produção mais rápido nos 0 a 300 km/h, com apenas 11,9 s! Continua a deter os recordes para carros de produção de Spa e Suzuka e falhou o do Nürburgring quando o chassis número #107 teve um problema de travões e se despistou violentamente.

Obviamente que, quando aqui falamos de carros de produção, esta é uma expressão muito relativa: ao todo, a Koenigsegg apenas construiu sete unidades deste One:1, incluindo este chassis #106 que serviu para os testes. O preço do carro ronda os 5,5 milhões de euros mas, neste caso específico, com tanta história «agarrada», é mais um investimento!