Afinal, depois de muitas promessas e até anúncios, ainda não será na próxima geração que o Porsche 911 terá uma versão híbrida… Aquilo que era já tido como um dado adquirido acaba de ser um plano abandonado pela marca alemã, devido aos constrangimentos dinâmicos que alguns componentes do sistema híbrido (nomeadamente as pesadas baterias) iriam impor ao dinamismo exemplar que se espera de um 911.
A confirmação de que a Porsche tinha abandonado os planos de dar uma versão híbrida "plug in" ao seu mais icónico modelo foi dada, numa entrevista à revista "Car&Driver", pelo responsável do projecto, August Achleitner que revelou que a decisão foi tomada no final do ano passado. E que se ficou a dever, antes de mais, ao excesso de compromissos necessários para incluir uma pesada bateria que iria comprometer as capacidades dinâmicas do 911.
Por outro lado, e não menos importante, essa variante híbrida seria muito menos rentável que as versões convencionais, pelo que as desvantagens acabaram por pesar mais que as vantagens, segundo Achleitner. Pode ser que, daqui a duas gerações, quando as baterias forem, quem sabe, muito mais leves para a mesma ou maior capacidade energética a Porsche se volte a debruçar sobre a hipótese de um 911 híbrido…