Aprendeu a conduzir num vetusto Ford Model T com apenas dez anos de idade e, passadas nove décadas, sentou-se ao volante do "eléctrico" Ford Mustang Mach-E.
Foi o caso de Harold Baggott, um simpático ancião britânico que conduz todos os dias, apesar dos seus 101 anos de idade.
Nascido em 1920, teve a sua primeira experiência automóvel ao volante da carrinha Ford Model T com que os pais faziam a entrega de leite produzida na sua quinta em Hampshire.
Só em 1936 tirou a carta de condução, para depois comprar um Ford 8 Popular no ano seguinte, seguido por um Ford Anglia.
Desde então, já passaram pela família mais de 20 modelos diferentes da marca oval, sem contar com as variantes comerciais.
Harold Baggott foi este mês convidado pelo British Motor Museum em Beaulieu, Reino Unido, a dar um passeio num Ford Model T de 1915.
Relembrada essa histórica experiência, foi a vez de experimentar novas emoções com o crossover. Principal diferença anotada pelo ancião? O silêncio a bordo, em profundo contraste com o ruidoso Model T.
"Desde os dez anos que mantenho interesse no automobilismo; actualmente, estou muito interessado na transição para a electrificação do automóvel", sublinhou Baggott.
"Lembrei-me da minha história ao conduzir o Model T e vi o que o futuro reserva. Foi emocionante pegar no volante de um carro que espero ver os meus bisnetos conduzirem".
Primeiro modelo da marca desenvolvido de raiz como um carro 100% eléctrico, o Ford Mustang Mach-E tem dois tipos de bateria e duas tracções à escolha, com um preço de partida de 49.901 euros.
Para a variante com tracção traseira, são propostas potências de 269 cv com a bateria de 75,7 kWh, ou de 294 cv com a de 98,8 kWh, sendo o binário de 430 Nm para ambos.
A autonomia atinge os 440 ou 610 quilómetros, dependendo da bateria escolhida, e segundo o ciclo WLTP.
Para a versão com tracção integral, a potência é de 269 cv se equipado com a bateria de 75,7 kWh, ou de 351 cv com a de 98,8 kWh, com o binário dos dois a atingir os 580 Nm.
Inferior é a autonomia em relação ao "tracção traseira" já que, segundo o ciclo WLTP, só atinge os 400 quilómetros com a bateria de 75,7 kWh, ou 540 quilómetros com a de 98,8 kWh.
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