Não são apenas os aumentos nos preços dos combustíveis que estão a levar ao desespero os automobilistas um pouco por todo o mundo.
Também a subida do preço da electricidade começa a fazer mossa a quem optou por comprar carros eléctricos, principalmente para aqueles que não podem carregar a bateria da viatura a partir de casa.
Quem o afirma é o Ofgem, o regulador governamental dos mercados de electricidade e de gás natural no Reino Unido.
Com efeito, o governo britânico e os defensores da electromobilidade saudaram o custo mais baixo de carregamento da bateria em comparação com os reabastecimentos dos depósitos de gasolina e gasóleo.
E, tendo a preocupação ambiental como principal justificação, a partir de 2030 deixarão de ser vendidos carros novos com motores térmicos.
Sendo essa uma das vantagens mais atraentes, a que se soma a manutenção mais reduzida da viatura, a procura por carros movidos a electricidade disparou no país.
Vem agora o reverso da medalha depois do anúncio de que os preços da energia voltarão a subir a partir de Outubro no Reino Unido, à semelhança do resto da Europa.
Esses aumentos estão já a colocar em dúvida os benefícios económicos de guiar um veículo eléctrico comparativamente a um carro com motor de combustão.
A Ofgem explica que os custos de carregamento da bateria de um eléctrico ou híbrido plug-in num posto público poderão subir de forma substancial.
Sabendo-se que um carro com aquelas motorizações é bem mais caro face a um modelo com motor convencional, essa opção poderá fazer menos sentido… a menos que o possa carregar em casa.
Efectivamente, as tarifas domésticas são bem mais reduzidas, podendo ainda beneficiar de reduções substanciais a horas em que o consumo eléctrico é mais baixo.
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