Está a chegar ao fim uma era de sucesso na fábrica do grupo BMW em Leipzig: ao fim de 8,5 anos de produção contínua o i3 eléctrico da insígnia alemã está a chegar ao fim do seu ciclo de vida.
Há poucos dias, saiu das instalações fabris a unidade 250.000 desde que ali começou a ser produzido em 2013.
E aquele carro antecipou os dez exemplares da série especial HomeRun Edition, divididos em partes iguais com as pinturas exclusivas Frozen Dark Grey e Frozen Red II.
Ambas as variantes incluem jantes em liga leve de 20 polegadas com raios duplos, tejadilho panorâmico com abertura eléctrica, vidros com controlo solar e faróis LED adaptativos.
O interior compreende estofos e revestimentos em pele Vernasca Dark Truffle nos bancos, tabliê e volante, com este último elemento a ter acabamento galvanizado, entre outros "mimos" de luxo.
Estão ainda equipados com os pacotes Comfort e Driving Assistant Plus, e o sistema de navegação Professional.
Se quando chegou ao mercado era visto como algo exótico para o comum dos automobilistas, este espécime é actualmente considerado um "clássico" da electromobilidade.
Os 250 mil exemplares vendidos confirmam o BMW i3 como o "eléctrico" de maior sucesso no segmento dos compactos premium a nível mundial.
E, ao contrário do que se poderia esperar de um modelo que está a ser descontinuado, a sua popularidade mantém-se em alta.
O compacto foi vendido em mais de 74 países e, em vários deles, teve uma quota de mercado superior no segmento das viaturas eléctricas do que a BMW teve com os seus modelos com motores a combustão.
Foi também uma proposta essencial para cativar novos clientes, com mais de 80% a terem com este carro o primeiro contacto com a marca.
"Graças ao i3, a fábrica de Leipzig tornou-se o berço, e também o futuro centro, da mobilidade eléctrica do grupo", sublinhou Milan Nedeljkovic, membro do conselho de administração da BMW responsável pela área de produção.
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