Prosseguem a bom ritmo os testes ao BMW iX5 Hydrogen, agora nas pistas geladas suecas de Arjeplog, bem junto ao Círculo Polar Árctico.
Em análise estiveram os comportamentos do chassis e do sistema motriz, assim como toda a electrónica que assiste o SUV alimentado a pilha de combustível.
A insígnia de Munique irá produzir uma série limitada do modelo no final do ano, comprometendo-se ainda a apoiar a expansão da rede de postos de abastecimento de hidrogénio.
"Os testes de Inverno, sob condições extremas, mostram claramente que o iX5 Hydrogen pode oferecer um desempenho total a temperaturas de -20°C", explica Frank Weber, membro do conselho de administração da BMW.
"Representa, por isso, uma alternativa viável a um veículo alimentado por um sistema eléctrico com bateria".
O iX5 Hydrogen combina a tecnologia de célula de combustível com um motor eléctrico, apoiada no BMW eDrive de quinta geração.
O hidrogénio é armazenado em dois depósitos de 700 bar em plástico reforçado com fibra de carbono. A célula de combustível converte o hidrogénio em energia eléctrica, para gerar uma potência de 125 kW (170 cv).
A bateria é carregada pela recuperação de energia ou pela célula de combustível para uma potência máxima de 275 kW (374 cv) no seu máximo desempenho.
A única emissão libertada pela célula de combustível é o vapor de água, com o calor residual a ser aproveitado para aquecer o habitáculo.
Já segue o Aquela Máquina no Instagram?