O engenho usado por grupos criminosos para ajudar candidatos a passar nos testes de código para obter a carta de condução não tem limites.
O mais recente exemplo aconteceu na última sexta-feira em Espanha, no centro de exames da Direcção Geral de Tráfego (DGT) de Móstoles, em Madrid.
O comportamento estranho de uma mulher que estava a fazer o teste teórico levou os examinadores a chamarem a Guardia Civil.
"Apanhada" em flagrante, a rápida investigação levou a equipa policial até aos ocupantes de um veículo estacionado nas proximidades do centro de exames.
O grupo usava receptores áudio do tamanho de um parafuso, câmaras de alta definição, telemóveis, dispositivos bluetooth e computadores.
A denúncia permitiu à autoridade policial desarticular uma quadrilha organizada, com ramificações por todo o país, pela qual cobrava mil euros a cada candidato.
A mulher apanhada a copiar usava um casaco onde escondia um telemóvel com uma câmara ligada para passar as imagens do teste de código.
No veículo estacionado perto do centro de exames, estava o resto do grupo com computadores ligados à página electrónica da DGT para consultar as respostas correctas.
A comunicação com a mulher era feita através de um minúsculo receptor Bluetooth escondido num dos ouvidos.
Ao grupo que estava no automóvel foram apreendidos dois computadores portáteis e um tablet, e quatro casacos da mesma cor.
Cada peça de vestuário estava já preparada com telemóveis, câmaras de vídeo, dispositivos bluetooth e receptores de áudio.
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