Há exactamente 60 anos, a 26 de Agosto de 1959, a Mini mostrou a sua principal proposta para a mobilidade urbana.
Idealizado por Sir Alec Issigonis, numa época marcada pela crise do canal do Suez, o Morris Mini-Minor saído da linha de produção da British Motor Corporation (BMC) depressa se tornou um dos ícones automóveis do século XX.
Equipado com um motor de quatro cilindros, com 34 cv de potência, o pequeno carro deslumbrou um mundo ainda a lamber as feridas provocadas pela Segunda Guerra Mundial.
O sucesso atingiu um tal patamar que, em apenas um ano, a BMC já tinha lançado a versão em carrinha, com e sem janelas laterais traseiras, e, principalmente, a variante Countryman, replicada no Austin Seven.
Em 1961, foi a vez de sair a carrinha de caixa aberta, logo seguida pelo primeiro desportivo da marca: o Mini Cooper desenvolvido pelo famoso engenheiro John Cooper. Limitado a mil unidades, o motor de 1.0 litros era capaz de desenvolver 55 cv de potência.
Para os fãs da velocidade mais extrema, foi criada nesse mesmo ano a versão Cooper S, com um motor de 1071 cc com mais 15 cv.
Foi com este modelo que o construtor obteve, em 1963, um terceiro lugar no Rali de Monte Carlo, seguido de vitórias inapeláveis em 1964, 1965 e 1967, entre outras competições históricas.
Em 1994, o Mini ganha novo fôlego ao passar para as mãos da BMW, tendo no currículo quase 6 milhões de unidades vendidas.
Após muita expectativa, sai em Julho de 2001 o novo Mini e logo se transforma num caso de sucesso que o modelo nunca deixou de ser: na segunda-feira passada, a marca assinalou a produção da unidade 10 milhões!
Mantendo um espírito muito britânico, o novo Mini 100% eléctrico é a mais recente proposta do fabricante germânico para manter este modelo lendário no coração dos admiradores da marca.
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