A Fiat abraçou em definitivo a electricidade, ao ponto de querer eliminar até 2030 os motores de combustão de toda a sua gama automóvel.
Não é propriamente uma surpresa face ao sucesso do Fiat 500 100% eléctrico nas cidades europeias, a somar à decisão tomada por várias outras marcas.
"A decisão de lançar o New 500 – eléctrico e apenas eléctrico – foi realmente tomada antes da Covid-19", explicou Olivier François, presidente da marca italiana.
"Estávamos já cientes de que o mundo não poderia aceitar mais adiamentos. Na verdade, o confinamento foi apenas o último dos avisos que recebemos".
A Fiat deseja reduzir a barreira que ainda se coloca à compra de automóveis eléctrico, com o desenvolvimento da tecnologia das baterias e da infra-estrutura de carregamento.
Objectivo? Conseguir viaturas eléctricas com custos e desempenhos semelhantes aos seus equivalentes alimentados com combustíveis fósseis.
A aposta passa ainda pela instalação de uma rede de carregamento rápido de fácil acesso, independentemente da sua localização.
E, quase num gesto simbólico, o construtor irá converter o telhado da antiga fábrica de Lingotto, em Turim, num jardim suspenso com mais de 28 mil plantas.
Para além de tornar a cidade mais atraente, também permitirá absorver os poluentes atmosféricos, reduzir o consumo de energia e aumentar a biodiversidade.
Recorde-se que a instalação fabril abriga no topo uma pista onde eram testados as viaturas saídas da linha de montagem.
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