A Honda prepara-se para investir oito triliões de ienes (cerca de 58,66 mil milhões de euros) no desenvolvimento de veículos 10% eléctricos.
Mais de dois terços do investimento será feito, especificamente, nas áreas de electrificação e software, destacou a construtora japonesa esta terça-feira numa apresentação virtual.
Até ao final desta década, está previsto o lançamento de 30 novos modelos, dois dos quais serão desportivos, e a produção de 2 milhões de viaturas por ano.
Para a América do Norte estão previstos dois SUVs eléctricos em 2024, desenvolvidos em parceria com a General Motors.
Um mini eléctrico de baixo custo deverá ser lançado no mesmo ano no Japão, seguido de vários outros modelos totalmente electrificados, e dez novos modelos serão estreados na China até 2027.
Na calha estão ainda dois desportivos que, de acordo com a Honda, pretendem passar a "alegria de conduzir" para a era eléctrica.
No plano estratégico da fabricante japonesa está o lançamento da Honda e: Architecture, a nova plataforma para viaturas eléctricas, na segunda metade desta década, com o hardware e software mais evoluídos.
Em 2027, chega ao mercado norte-americano uma série de "eléctricos acessíveis" e competitivos face aos modelos com motores térmicos, fruto da sua aliança com a General Motors.
Nesse sentido, será construída na América do Norte uma linha de produção dedicada a veículos eléctricos, assim como duas fábricas de automóveis na China.
As baterias que irão equipar os modelos serão a Ultium da GM, enquanto explora novas parcerias para a produção daquele componente essencial.
Serão ainda investidos de mais de 315 milhões de euros em baterias de estado sólido, com a produção a arrancar em 2024, e com o primeiro modelo com aquele elemento a chegar na segunda metade da década
Como outras marcas automóveis, a Honda prevê o retorno financeiro em serviços relacionados com software, abordando os seus modelos eléctricos como "terminais" ligados a uma "plataforma de domínios cruzados".
A fabricante nipónica aponta para 2050 a data em que os seus produtos e actividade atingirão a neutralidade carbónica, com uma variedade de soluções adaptadas a cada região do globo.
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