Ao público só será apresentado no Salão Automóvel de Frankfurt mas a Mercedes decidiu avançar com a revelação do novo 'crossover' que chegará aos stands europeus na Primavera do próximo ano.
Mais luxuoso e mais coupé são as ideias-base que acompanham o novo GLE Coupé da Mercedes-Benz e da Mercedes-AMG revelado esta quarta-feira.
Tendo como principais concorrentes os Audi Q8, BMW X6, Porsche Cayenne Coupé e Range Rover Velar neste segmento de mercado, o modelo conjuga o carácter desportivo e a elegância de um coupé, com a tecnologia que já está presente na sua gama de 'crossovers'.
Se o GLE Coupé "normal" promete satisfazer um público cada vez mais absorvido por este tipo de veículos, a versão GLE 53 Coupé AMG leva a experiência de condução para um patamar superior de prazer e emoção.
Sendo a sua base a mesma do GLE, o coupé tem 4939 mm de comprimento e 2010 de largura, sendo 39 mm mais comprido e 7 mm mais largo do que o seu antecessor.
A distância entre eixos aumentou para 20 mm, embora tenha sofrido uma redução de 60 mm em relação ao GLE. Estas cotas permitem-lhe oferecer um carácter mais dinâmico e uma manobrabilidade mais desportiva.
O 'design', mais apelativo aos sentidos, é reforçado pela redução da altura do tejadilho em 56 mm em relação ao GLE, tendo agora 1722 mm de altura.
Um pára-brisas mais inclinado, em perfeita harmonia com o vidro traseiro, que se assume como o prolongamento do tejadilho encurvado, dá um verdadeiro sentido à designação 'coupé'. Segundo a marca, o ganho aerodinâmico melhorou em 9% quando comparado com o seu antecessor.
Ainda no que ao exterior diz respeito, em termos estéticos, o GLE Coupé tem uma fachada frontal mais ousada, reforçada pelo redesenho da grelha do motor e dos faróis LED.
Na traseira, os novos farolins e a porta da bagageira, com spoiler integrado, estão em plano de destaque.
Já o sistema de escape está "envolvido" por uma placa em tom cromado, complementando o conjunto de forma particularmente feliz, no que à estética diz respeito.
Como já anteriormente tinha sido avançado, quando a Mercedes revelou a criação do novo coupé, o interior tem uma larga semelhança com o do GLE tradicional, sendo, no entanto, mais espaçoso. Além disso, destacam-se os materiais usados no revestimento do volante e dos bancos, reforçando o seu pendor desportivo.
A bagageira, embora só tenha aumentado em cinco litros a sua capacidade, oferece 655 litros de carga na sua posição básica. Com o banco traseiro rebatido na proporção 40/20/40, essa capacidade aumenta para 1790 litros, mais 70 litros em relação à versão anterior, passando a ser uma referência no segmento como afirma a marca alemã.
E, para guardar os objectos mais diversos, os vários compartimentos distribuídos pelo habitáculo, oferecem uma arrumação até 40 litros.
O mercado europeu irá ser brindado com duas versões do motor a gasóleo 3.0 litros de seis cilindros. O GLE Coupé 350d 4MATIC tem 272 cv de potência e um binário de 600 Nm, enquanto o 400d 4MATIC apresenta 330 cv e 700 Nm. Ambas as versões integram a transmissão automática 9G-TRONIC, aliada a um sistema convencional de tracção às quatro rodas.
Ambos os propulsores apresentam consumos mistos de 7,5-8,0 litros aos 100 quilómetros, diferenciando-se apenas nas emissões poluentes: o 350d emite 197 a 211 gramas por quilómetro, enquanto o 400d varia entre os 198 e os 212 g/km.
Para aqueles que querem sentir o prazer da velocidade, é proposto o Mercedes GLE 53 Coupé AMG, com um interior que reflecte a sua personalidade francamente desportiva.
O motor 'diesel' turbo-comprimido de 3.0 litros e seis cilindros, com um binário de 521 Nm, está concebido para debitar qualquer coisa como 435 cv.
Quando activado o EQ Boost, essa potência aumenta em 22 cv e o binário em 249 Nm em curtos períodos de tempo, graças à hibridização do sistema. Um dos turbos funciona com os gases de escape, enquanto o segundo tem funcionamento eléctrico.
Significa isso que o GLE 53 Coupé AMG é capaz de chegar aos 100 km/hora em apenas 5,3 segundos, com o "inconveniente" de a velocidade máxima estar limitada aos 250 km/hora.
Em termos de consumos, a versão com mais raça consome 9,3 litros por cada centena de quilómetros percorridos, com emissões de CO2 de 212 g/km, embora ainda não haja valores WLTP.
O modelo preparado pela AMG apresenta várias alterações mecânicas em relação aos "irmãos" mais calmos. Além da revisão da suspensão pneumática, que integra o sistema ‘Active Ride Control’, a caixa da direcção com assistência variável é agora mais directa.
Também o sistema de travagem sofreu melhorias, comportando um par de discos dianteiros de 400 mm, "tapados" pelas jantes em liga leve de 22 polegadas.
Ligadas as funções 'Sport' e 'Sport+', a carroçaria é rebaixada em 15 mm, chegando à mesma cota, no modo 'Confort' quando atinge os 120 km/hora.
No que à estética diz respeito, a grelha do motor e os pára-choques revelam toda a potência e agressividade do 'crossover', reforçada pelas duas saídas duplas do escape, e pelo logotipo AMG vermelho, em plano de destaque no habitáculo.
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