A PSA avisou esta quinta-feira que a fábrica de Mangualde corre o risco de fechar, se as regras de classificação das portagens no nosso país não fora alterada.
Este aviso surge poucas semanas depois da PSA Mangualde ter comunicado que produziu 53.600 veículos em 2017, um aumento de 7,8% face ao ano anterior que obrigou a que fosse criado um terceiro turno para dar resposta ao início de produção do projecto K9, que conta com modelos da Peugeot , Citroën e Opel.
Mas se até aqui os modelos produzidos pela unidade de Mangualde, o Citroën Berlingo e o Peugeot Partner, eram modelos que pagavam Classe 1 nas portagens, os novos modelos vão pagar Classe 2.
Alfredo Amaral, o director-geral da PSA Portugal, avisou para o impacto que a não alteração das classificações das portagens terá a curto e médio prazo. "O impacto sobre o emprego no curto prazo é inevitável". Já no médio prazo, e se tudo continuar na mesma, "isso porá em causa a continuidade da nossa presença", avisou o líder da PSA Portugal, que recordou que isto coloca o investimento da PSA em risco.