
















A carência de postos de abastecimento de hidrogénio na Europa e América do Norte é a principal lacuna para os carros equipados com pilha de combustível.
E, no entanto, o futuro está nesta tecnologia, como o Toyota Mirai decidiu provar a 23 e 24 de Agosto nas estradas do sul da Califórnia.
A berlina alimentada a hidrogénio quebrou o recorde da maior distância com um único abastecimento. E os 1.360 quilómetros percorridos tiveram entrada directa no Guinness World of Records.
Técnicos do livro dos recordes confirmaram que o depósito não recebeu combustível adicional, demorando apenas cinco minutos a atestá-lo.
A jornada começou no centro técnico da Toyota em Gardena, com o Mirai a ser guiado pelos pilotos profissionais Wayne Gerdes Bob Winger no banco do passageiro.
O primeiro dia de condução levou-os pela Pacific Coast Highway até ao sul de San Isidro, a 761 quilómetros do ponto de partida, com passagem pelas estâncias turísticas de Santa Monica e Malibu.
No regresso a Gardena, no segundo dia, os dois pilotos seguiram pela via rápida que liga San Diego a Los Angeles, mas na hora de ponta, percorrendo 598 quilómetros.
O Toyota Mirai consumiu 5,65 quilos de hidrogénio sem qualquer emissão de dióxido de carbono; apenas vapor de água saiu pelo tubo de escape.
Segundo os cálculos da marca japonesa, um carro convencional com motor a combustão teria emitido cerca de 301 quilos de CO2 para a mesma distância.
Já segue o Aquela Máquina no Instagram?