Depois de ter sido detido esta segunda-feira no Japão, por suspeita de fraude fiscal, Carlos Ghosn ainda não foi demitido da direcção executiva e da presidência da Renault, mas já foi afastado de ambos os cargos.
Depois de Bruno Le Maire, ministro da Economia francês, ter afirmado que Ghosn "já não está em condições para gerir a Renault", a marca gaulesa nomeou Thierry Bolloré, actual director de operações, como CEO interino e Philippe Lagayette como presidente não executivo.
Recorde-se que Ghosn é suspeito de ter comunicado ao mercado valores muito inferiores aos reais acerca da sua remuneração enquanto presidente da Nissan. O empresário brasileiro é ainda suspeito de ter usado dinheiro da empresa para benefício próprio, nomeadamente na compra e renovação de casas no Reio de Janeiro, Beirute, Amesterdão e Paris.