O Renault Zoe é o carro eléctrico de passageiros mais vendido na Europa, com mais de 84 mil exemplares comercializadas entre Janeiro e Novembro.
De acordo com a marca do losango, aqueles números correspondem a quase o dobro das unidades vendidas no mesmo período do ano passado, com um crescimento superior a 80% nas vendas.
O modelo é líder absoluto em França, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal, com o nosso país a contabilizar 1.066 viaturas vendidas nos 11 primeiros meses de 2020, correspondente a 16% de quota de mercado neste segmento.
Os números são tanto mais assinaláveis tendo em conta que, desde o lançamento da primeira geração, em 2012, já foram comercializados mais de 268 mil Renault Zoe no Velho Continente.
Também o segmento comercial electrificado na Europa é liderado pela Renault com o seu Kangoo Z.E., patente nas 8.498 unidades vendidas até Novembro, tendo 115 viaturas sido comercializadas no nosso país.
Já o recente Renault Twingo Electric, com chegada prevista para o início do próximo ano, e que pretende ser uma referência do construtor para o segmento A, conta com 1.760 matriculações na Europa, sendo 14 nacionais.
A gama 100% eléctrica da Renault é constituída, para além do Zoe, Kangoo Z.E. e Twingo Electric, pelo mini-carro Twizy e pelo furgão Master Z.E.
Esta linha será enriquecida em breve com o modelo de série derivado do protótipo Mégane eVision, concebido para o segmento C, e que terá o Volkswagen ID.3 como um dos seus principais rivais.
Construído sobre a plataforma CMF-EV, que partilha com o Nissan Ariya, o concept car usa um motor eléctrico com 220 cv e 300 Nm.
Alimentado por uma bateria de 60 kWh, capaz de suportar carregamentos rápidos até 130 kW, pode atingir 100 km/hora em menos de oito segundos.
"Apesar do contexto sanitário, as vendas de veículos eléctricos na Europa continuam com grande dinamismo", assevera Gilles Normand, director da divisão de veículos eléctricos e serviços de mobilidade da Renault.
"Com índices de crescimento de 70 a 80% nos principais países europeus, as vendas de viaturas eléctricas já representam 5% do mercado".
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