O que fazem lado a lado um astrofotógrafo e um especialista em fotometria da Seat sob as estrelas que cobrem o Alqueva?
Testar as luzes do novo Seat León num dos céus nocturnos mais escuros da Europa levou Carlos Elvira até à reserva Dark Sky, junto ao maior lago artificial do Velho Continente.
À espera do responsável de desenvolvimento de iluminação da Seat estava Miguel Claro no observatório da Cumeada, junto a Reguengos de Monsaraz.
É lá que o astrofotógrafo português retrata o céu estrelado que cobre aquela região do Alentejo na mais profunda das escuridões. "O céu está completamente limpo 260 noites por ano, pelo menos", explica Miguel Claro.
Nada que surpreenda Carlos Elvira, já que também trabalha naquelas condições para testar os sistemas de iluminação dos modelos da marca espanhola.
"É como entrar no nosso túnel óptico", brinca o engenheiro espanhol, aludindo ao centro técnico da Seat onde são recriadas as condições de condução nocturna.
O exemplo do cuidado colocado nessas experiências está nos faróis e luzes do novo Seat León, que estiveram 800 horas no "escuro" para testar e validar os 340 LEDs que os compõem.
"O ponto-chave é garantir uma definição eficiente da electrónica de controlo", explica o engenheiro da Seat, "um conceito óptico que permita o máximo desempenho e o equilíbrio entre técnica e design, para um resultado atractivo e seguro".
Também Miguel Claro tem de calibrar ao milímetro os telescópios e as câmaras fotográficas, para capturar toda a intensidade luminosa da constelação Órion, e das nebulosas Plêiades, Veja e Sírius.
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